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BINO | galeria

Apelido do piloto Christian Heins, chefe da equipe de competição da Willys e precocemente morto em um acidente em Le Mans. Na Willys, Heins foi substituído por seu braço-direito, o preparador Luiz Antônio Greco, que homenageou o piloto nomeando dois carros vencedores da equipe da fábrica com os nomes Bino Mk I e Mk II. Com a compra de Willys pela Ford e a extinção da equipe de competição, em outubro de 1968, Greco uniu-se a Toni Bianco (que desde 1965 projetava veículos esportivos para a Willys), criando sua própria oficina – Bino-Samdaco Automóveis e Equipamentos – destinada à preparação de carros para ralis e provas de velocidade. Além de manter escuderia própria, vendia carros Corcel com preparação esportiva.

Duas versões básicas estavam disponíveis: com cilindrada elevada de 1.300 para 1.440 cm3, novo comando de válvulas, dupla carburação e cabeçote rebaixado, fornecendo 90 cv; e outra, mais “quente”, com o mesmo motor do Bino Mk II, suspensão mais rígida e alguns componentes da carroceria (portas, capô e para-lamas dianteiros) em plástico reforçado com fibra de vidro. Ambas versões recebiam carter de maior capacidade, radiador de óleo, escapamento Kadron, volante esportivo, painel com instrumentação completa, rodas de magnésio, faróis auxiliares, faixas decorativas e falsa entrada de ar no capô.

A equipe Bino foi desativada em 1976. Seis anos depois, porém, Greco voltou às corridas, sempre patrocinando ou dando suporte a carros da marca Ford.

 





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