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O conceituadíssimo fabricante alemão BMW (lê-se bê-eme-vê, assim como sempre chamamos dê-ká-vê nosso primeiro automóvel nacional), namorou por breve tempo, na década de 90, a hipótese de montar seus veículos no Brasil. A idéia surgiu em 1995, e já no mês de novembro era anunciado seu interesse em instalar fábrica de motocicletas em Manaus (AM), sob o sistema CKD. Quanto aos automóveis, durante todo o ano seguinte a empresa pressionou o governo pela mudança das regras do Regime Automotivo, que determinava índice mínimo de nacionalização de 60% para os novos fabricantes aqui instalados. Com evidente prepotência, a BMW do Brasil (subsidiária responsável pela importação e comercialização da marca no país) afirmava que o índice “teria que ser reduzido para algo entre 40 e 45%”, pois seus carros necessitavam de peças “com um nível de qualidade que atualmente a indústria brasileira não conseguiria produzir“. Além disso avisava que, sob qualquer hipótese, as atividades da fábrica se resumiriam, no início, apenas à montagem de componentes importados da Alemanha.

Os planos de investimento da BMW começaram a se redefinir em outubro de 1996, quando anunciou, no Salão de Paris, a constituição de uma joint-venture com a Chrysler norte-americana para a construção de fábrica de motores na América do Sul, “provavelmente no Brasil“. A produção seria integralmente destinada à exportação, devendo equipar os automóveis de sua subsidiária inglesa Rover e os modelos compactos da Chrysler. A fábrica de motores viria a ser construída em Campo Largo (PR), sob a razão social Tritec Motors. Em janeiro de 1997, ao invés da aguardada (mas pouco viável) linha de produção de automóveis, a BMW comunicou a decisão pela montagem dos utilitários Land Rover, o que viria a ocorrer a partir no ano seguinte, em São Bernardo do Campo (SP).

A “aventura” brasileira não teve sucesso em nenhuma destas vertentes. Não ocorreu a fabricação no país de motocicletas pela própria BMW (embora em dezembro de 2009 a brasileira Dafra tenha começado a montar um modelo da marca na Zona Franca de Manaus, com componentes importados). No ano 2000 a matriz se desfez da subsidiária Rover, passando a fábrica brasileira do Land Rover para as mãos da Ford internacional. Finalmente, a Tritec, que inicialmente supria os carros Mini (marca que continuou sob o controle da BMW após a venda da Rover), foi relegada e substituída por outros fornecedores (desativada em 2007, a Tritec foi vendida para a Fiat, vindo a se constituir na terceira fábrica brasileira da FPT).

Em 2011 o Brasil voltou a ser cogitado para sediar uma fábrica da empresa alemã. A notícia foi gerada pelo próprio presidente da BMW, na reunião anual dos acionistas, quando comentou seu desejo de aumentar a quantidade de fábricas do grupo, deslocando parte da produção para fora da Europa, sendo o Brasil um dos países citados como possível destino dos investimentos. Em outubro de 2012 a decisão foi oficialmente comunicada à Presidente da República: R$ 528 milhões seriam aplicados a partir de abril de 2013 na construção de uma unidade fabril em Araquari (SC), a ser inaugurada no ano seguinte. Com capacidade de produção de 32.000 veículos/ano, a unidade fabricaria cinco modelos: quatro BMW (Série 1 hatch, Série 3 sedã, utilitários X1 e X3) e o britânico Mini Countryman.

A planta foi oficialmente inaugurada no início de outubro de 2014. Os primeiros dias de produção foram destinados ao sedã 328i, já na versão 2.0 flex, com 245 cv, câmbio automático de oito marchas e tração traseira. No mês seguinte foi iniciada a montagem do SUV X1, com motor 2.0 turbo flex de 231 cv e tração integral xDrive, nas versões sDrive20i, 20 GP e 20i GP. A eles seguiu o sedã 320i, com 184 cv e o mesmo bloco de 1.997 cm3.

Ainda construídos sob o sistema SKD, com componentes quase que integralmente importados, apenas a partir do final de 2015, após concluídas as instalações de soldagem e pintura, suas carrocerias viriam a ser construídas no Brasil – ainda assim com estampados trazidos da Alemanha. Motor e principais órgãos mecânicos continuarão sendo importados.

A unidade de Araquari também dispõe de um Centro de Pesquisas e Desenvolvimento, hoje responsável pela realização de testes para validação de tecnologias de navegação e adequação de sistemas de assistência à condução, tanto para o Brasil quanto para o exterior.

<bmw.com.br>     <mini.com.br>

 

O que houve de novo a partir de 2015

Séries especiais

330i M Sport 5 Years Edition (11/19), X1 S-Drive 20i 25 Anos (11/20)

Premiações e distinções (modelos nacionais)

X1 (Qual Comprar 2017, categoria SUV de LuxoAutoesporte); Série 3 (Qual Comprar 2019, categoria Melhor Sedã PremiumAutoesporte); 320i Sport GP e 330i M Sport (Melhor Compra 2020, categorias Carros até RS 250.000 e Carros acima de R$ 250.0004 Rodas); X3 (Melhor Revenda 2021, categoria SUV Médio Premium4 Rodas); 320i (Qual Comprar 2021, categoria Sedã Premium; Autoesporte); 320i M Sport 2.0 Active (Melhor Compra 2021, categoria Carros até R$ 300.0004 Rodas); Série 1 (Melhor Revenda 2022, categoria Hatch Premium4 Rodas); 320i (Qual Comprar 2022, categoria Melhor Sedã PremiumAutoesporte); 320i GP ActiveFlex e M340i x Drive (Melhor Compra 2022, categorias Carros até R$ 300.000 Carros Acima de R$ 300.0004 Rodas); elétrico iX (Carro do Ano 2023, categoria InovaçãoAutoesporte); X4 (Melhor Revenda 2023, categoria SUV Médio Premium4 Rodas); 320i M Sport (Melhor Compra 2023, categoria  Carros Acima de RS 300.0004 Rodas)





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