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A CBP Indústria, Comércio e Exportação, de São Paulo (SP), iniciou as atividades no setor automotivo no início da década de 80, produzindo kits para autocross e baja bugs, fornecidos em partes ou completamente montados. Em 1984 a empresa assumiu a construção do Super 90 cupê e conversível, réplica do Porsche 356 C, de 1964, com mecânica Volkswagen Brasília de 65 cv, projetada e até então fabricada pela Envemo (cujos moldes seriam posteriormente repassados para a Chamonix). Este foi o passo inicial para que a CBP se especializasse na construção de réplicas Porsche.

Nos anos seguintes lançou os modelos Spyder 550 (da década de 50), com mecânica VW 1600 a ar, e 911 Carrera (de 1973), sempre com motorização VW, porém com alternativas boxer a ar ou AP turbo de até 2,2 litros, câmbio da Kombi, caixa de direção de Brasília, suspensão dianteira Fiat ou Gol GTS e freios a disco nas quatro rodas. Para qualquer a mecânica utilizada, o carro era montado sobre plataforma Variant II, da qual também aproveitava os semi-eixos bipartidos e a suspensão traseira. O visual externo do 911 podia variar em função das opções mecânicas escolhidas, tais como entre-eixos maior para motores refrigerados a água e para-lamas alargados nos veículos turbo, de forma a acomodar rodas e pneus maiores. Dele foram construídas duas unidades conversíveis, todas as demais sendo cupês. (Nos anos 90 a empresa foi processada pela Porsche por uso indevido da marca na sua cópia do 911, pois o modelo original ainda se mantinha em linha na Alemanha.)

Em 1987 a CBP apresentou uma réplica do MG MGA, também sobre a plataforma VW 1600, com carroceria de fibra de vidro conversível e interior em curvim, veludo ou couro. Além destes “esportivos”, produziu um veículo utilitário com mecânica VW a ar e carroceria plástica reforçada com fibra de vidro, o EJ1, nas versões caminhonete e picape cabine simples e dupla. O carro era um derivado da picape Formigão, anteriormente fabricada pela Renha e pela Coyote, de quem a CBP adquiriu projetos, moldes e direitos de fabricação. Moldes e projeto foram depois revendidos para a Menon, que não chegou a retomar a produção.





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