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ESPRON | galeria

Descendente direto dos protótipos Proton com motor VW refrigerados a ar, projetados e construídos para provas de resistência pelo engenheiro cearense Pedro Virgínio Onofre Barbosa, falecido em 2012, aos 61 anos de idade. O primeiro Espron foi criado ainda no Ceará, em 1994, como aperfeiçoamento do Proton, com a intenção de servir de base para uma categoria própria. Nelson Piquet, nosso tricampeão mundial de F1, entusiasmou-se com o carro ao presenciar sua vitória, em 1998, nos 500 km de Fortaleza, decidindo ele mesmo patrocinar a criação da nova categoria, porém com outra motorização.

O carro foi reprojetado e posteriormente fabricado em Brasília (DF) pela Veloztech Engenharia de Competição, ganhando motor BMW (quatro cilindros, 1.9 l, injeção direta e 140 cv) e câmbio Hewland importados. O chassi era tubular revestido com resina reforçada com fibra de vidro, recebendo suspensão dianteira VW e traseira com braços triangulares e molas helicoidais. O objetivo de Piquet era obter um veículo competitivo e de custo relativamente baixo, de fácil acerto e manutenção simples, um “protótipo-escola”, enfim. O Espron-BMW estreou em 1999 e, até a categoria ser desativada em meados da década seguinte, cumpriu seu papel como instrumento para a formação de pilotos.

A Veloztech continuou investindo na evolução do carro: lançou o Espron Evo, no ano 2000, o Endurance, com mecânica Chevrolet, em 2002, e o Scorpius, em 2004. Desenvolvido por encomenda da escuderia Kira Racing e com a colaboração das Faculdades Oswaldo Cruz (ambas de São Paulo), o Scorpius recebeu motor europeu Vauxhall de dois litros, 16 válvulas e 250 cv, conquistando, já no ano de sua estréia, as 300 Milhas de Interlagos, na categoria Endurance Protótipos. Espron e Scorpius estão listados entre os melhores protótipos de competição já projetados no Brasil. O Museu do Automobilismo Brasileiro de passo Fundo possui dois Espron em seu acervo.

<scorpius.com.br>





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