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KUBOTA-TEKKO | galeria

Ativa por mais de 30 anos, em quase todo o período situada como maior fabricante de cultivadoras motorizadas do país, a Kubota-Tekko foi fundada em 1956 com o nome Marukyu Indústria de Máquinas Agrícolas Ltda.. Inicialmente operando como importadora, o sucesso de suas máquinas junto à colônia de agricultores japoneses incentivou a empresa a apresentar ao GEIA projeto de nacionalização dos equipamentos, rapidamente aprovado pelo órgão.

As primeiras cultivadoras brasileiras saíram de sua planta de Diadema (SP) em maio de 1960, com motores de 5 cv e câmbio de quatro marcha à frente e ré importados e a marca Tobatta, nome que viria a se tornar sinônimo de microtrator no país. Equipamento próprio para pequenas propriedades, considerado pelo agricultor como o primeiro passo além da tração animal, com frequência é a primeira máquina adquirida pelo pequeno produtor. Cultivadoras podem receber toda a sorte de implementos: para limpar e preparar o solo, tracionar carretas (inclusive com tração 4×4) e – quando acoplados ao volante e polias externas do trator por meio de correias – acionar bombas, geradores, serras e máquinas de beneficiamento.

Em 1965, quando já produzira mais de 4.000 tratores, a Marukyu mudou a razão social para Kubota-Tekko do Brasil; a partir daí, pelos quinze anos seguintes a empresa incrementaria lentamente a produção, até 1980 elevando a média mensal de 100 para 300 unidades. A recessão econômica iniciada na época afetou fortemente a empresa, que em apenas quatro anos reduziu a 1/3 a quantidade fabricada.

A operação regular foi posteriormente restaurada, com dois modelos: M 140N (14 cv, câmbio de quatro marchas e rendimento de 4.000 m3/h) e M 160N (16 cv, oito marchas e 4.800 m3/h), ambos com partida manual e opção de partida elétrica. Apesar da retomada da produção, a Kubota-Tekko se retirou do mercado em meados da década seguinte, depois de ter construído mais de 65 mil máquinas no país.





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