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MONT SERRAT | galeria

Automóvel esportivo realizado em 1981 pelo jovem Eduardo di Nizo, em sua oficina de Atibaia (SP), denominada Mont Serrat Exclusive Auto Service. Resultante da transformação do Dardo 1.5, pouco foi alterado externamente: faróis de milha transferidos para o para-choque, lanternas dianteiras deslocadas para os lados, pequeno aerofólio na extremidade da tampa do motor, lanternas traseiras do Chevrolet Opala e teto removível de acrílico transparente cor de cobre; a metade inferior da carroceria foi pintada de preto.

Exposto no XII Salão do Automóvel, em novembro, o Mont Serrat chamou atenção por seu novo interior, bem acabado e totalmente reequipado: largo e esbelto painel de instrumentos, revestimento em vinil e veludo ton sur ton, grande quantidade de botões de controle iluminados, completo sistema de som (toca-fitas, equalizador e amplificador) montado na barra central do teto e caixas de som instaladas nos apoios de cabeça. Buzina e todos os comandos tradicionalmente localizados na coluna de direção foram transferidos para um satélite à esquerda do painel, com 14 teclas, bonito e chamativo, porém pouco prático e de manuseio inseguro. À direita havia uma calculadora com mais 23 botões, relógio e programação musical. A partida não era dada pela chave, mas por um botão no console central. O carro tinha ar condicionado e comando elétrico para vidros, travamento das portas e abertura do capô e porta-malas.

A oficina onde o carro foi preparado tinha capacidade para concluir duas ou três unidades por mês. Não há registro da quantidade produzida; seu preço excessivamente alto, entretanto – era um dos carros mais caros do país –, indica que muito poucos teriam sido vendidos.

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Mont Serrat: modelo Dardo transformado e um dos carros mais caros do país (foto: Motor3).





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