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NISSIN | galeria

Linha de utilitários lançada em 2001 pela então Nissin Veículos Especiais, empresa do grupo cearense Yamacon, vinculado aos setores de confecção e fabricação de máquinas de costura industriais e propriedade de um cidadão chinês nacionalizado brasileiro, ex-candidato ao Senado Federal pelo Estado de Roraima. Os veículos seriam construídos em Manaus (AM), sob a razão social Nissin Veículos da Amazônia Ltda., segundo projeto adquirido da empresa paulista Edra, que os fabricara na década anterior.

Foram apresentados três modelos: o jipe TT (entre-eixos de 2,62 m) e a picape Rústica (3,10 m), com cabine simples ou dupla e tração em duas ou quatro rodas; os motores seriam Maxion 4.0, com 95 ou 120 cv. Segundo a empresa, o índice de nacionalização atingia 95%, sendo a caixa de transferência o único órgão mecânico importado. Tinham chassi tipo escada de seção retangular, suspensão por molas helicoidais à frente e semi-elípticas atrás e freios a disco na dianteira. Cabine e carroceria eram fabricadas em chapa de aço com componentes de fibra de vidro, havendo opção da construção em aço inox.

Em 2002 a produção ainda não havia sido iniciada. Ameaçada pela Suframa de ter cancelada a autorização de instalação na Zona Franca de Manaus, a empresa procurou criar um fato novo e alterou a nomenclatura dos carros: Selva, Tapajós e Savana (respectivamente jipe de quatro portas, picape e cabine dupla). Em 2004 teve início a produção piloto dos utilitários, com a fabricação de 13 unidades (a empresa planejava entregar de 30 a 40 por mês). No final do ano os carros foram mostrados no XXIII Salão do Automóvel sob a marca Amazon: traziam alterações estéticas (nova grade e dois faróis retangulares, em vez de quatro), mecânicas (motor Cummins de 140 cv, entre-eixos da picape aumentado para 3,50 m) e carroceria de fibra de vidro (provisoriamente, segundo a empresa). Ao mesmo tempo em que montava os primeiros (e únicos) carros em Manaus, o empresário acertava com o governo do Ceará e a espanhola Urovesa o compromisso de construir outra fábrica para a produção de veículos fora-de-estrada naquele estado. O contumaz envolvimento do proprietário da Yamacon com a Justiça, apontado como réu em grande número de processos no Ceará e Maranhão, terminou por inviabilizar ambos projetos de fabricação de utilitários.





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