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T-CROSS

Revelações sobre o futuro utilitário esportivo VW

agosto 2018

A Volkswagen está mesmo decidida a reconquistar a liderança perdida no Brasil. A cada dois ou três meses a marca é notícia na imprensa especializada, quer pela chegada de novos importados (Amarok V6 e Tiguan All Space), quer por lançamentos nacionais de impacto (Novo Polo, em setembro de 2017, e Virtus em janeiro deste ano), quer por cuidadosas atualizações de modelos existentes (Golf, em junho passado, e nova mecânica para Gol e Voyage neste mês).

Algo se sabe sobre os planos de curto e médio prazo da empresa para o nosso mercado. O primeiro deles é o lançamento doT-Cross, um pequeno sport utilityprevisto para janeiro do próximo ano, do qual quase nada se sabia no início deste mês. Surpreendendo a todos, contudo, e contrariando a prática mercadológica usual, a Volkswagen alemã transitou do quase total desconhecimento do modelo para a divulgação de suas primeiras imagens (ainda em desenhos artísticos e vídeos com fugazes visões de detalhes) e, em menos de duas semanas, a disponibilização de protótipos (mesmo que semi-camuflados e com interior provisório) para testes por jornalistas internacionais, inclusive brasileiros!

Assim, em meio a tal avalanche de notícias, embora com informações ainda parciais ou truncadas, já se pode traçar um perfil do carro que virá.

Apresentado em 2016 no Salão de Genebra como um estudo conceitual, o T-Cross comporá a nova família de utilitários esportivos da Volkswagen, que já inclui os modelos Tiguan, Tiguan Allspace e Touareg, gama que agora receberá, no segmento inferior, T-Cross e T-Roc. O comprimento do T-Cross europeu será de 4,11 m, enquanto que a versão desenvolvida para a América do Sul medirá 4.19 m (8,5 cm a mais). (A razão da diferença de tamanho entre as versões nacional e europeia é que aqui não teremos o T-Roc, situado entre T-Cross e Tiguan. Portanto, não existindo risco de “canibalização” no Brasil, optou-se por construir um modelo com entre-eixos maior.)

O modelo utilizará a mesma plataforma modular MBQ, sobre a qual são contruídos Golf, Virtus, Polo e Audi A3 sedã e Q3. O mesmo ocorrerá na Europa. O volume do porta-malas do T-Cross nacional variará de 345 a 390 l (o encosto do banco traseiro será deslizante), até 90 l a mais do que no Polo. (Pela ausência do estepe, o do modelo europeu chegará a 455 l.)

Supõe-se que nosso T-Cross será levemente diferente na grade, para-choques e lanternas traseiras. Seguindo o padrão Volkswagen, o carro deverá ser apresentado em três versões de acabamento e conteúdo: Trendline, Highline e a provável R-Line. Haverá duas opções de motorização turbo: 1.0 TSI de 128 cv com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis e 1.4 TSI de 150 cv com câmbio automático e comandos no volante. Versão com motor 1.6 aspirado a gasolina estará disponível para exportação para a América Latina. Não haverá opção 4×4.

A Volkswagen promete para o novo carro “alta resistência a impactos e uma ampla gama de sistemas de assistência“, o que o tronaria “um dos veículos mais seguros de sua classe“.

 

Um dos protótipos do T-Cross disponibilizados na Alemanha para testes pela imprensa internacional.

 

 

 





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SPIN 2019

Enfim reestilizado o "patinho feio" da Chevrolet


Infelizmente foi-se o tempo em que a General Motors investia em designno Brasil. Não há como esquecer de projetos preciosos, todos eles desenvolvidos “em casa”, como o da picape C-1404 e seus derivados, de 1964, em especial a ultrafamosa Veraneio, assim como muitos outros que vieram a seguir, até a terceira geração do Vectra, lançada em 2005. E, dentre os projetos importados da Europa, como não lembrar do charmoso primeiro Chevette, das linhas fluidas do Opala Cupê, da Caravan e do Monza, do elegante Omega?

A partir de 2009, com a grande crise da matriz, que quase  levou-a à falência não fosse a intervenção do governo dos EUA, mudou a política da empresa para o Brasil. Em 2011 os últimos automóveis nacionais médios da marca – Vectra e Astra – foram retirados de linha. A produção local ficou restrita às picapes e a automóveis pequenos, projetados na Coréia do Sul por desenhistas anônimos para mercados “do Terceiro Mundo”. Assim nasceu a minivan Spin, em 2012, substituindo a um só tempo as ainda hoje modernas Meriva e Zafira.

Com dianteira excessivamente alta (bem merecendo o apelido popular que logo recebeu – “focinho de capivara”), com exígua área envidraçada e deselegante sob qualquer ângulo em que fosse olhado, o estranho carro logo assumiu o posto de mais feio automóvel nacional. É evidente que “gosto não se discute”, é questão pessoal (que o digam os taxistas, que têm a minivan como “queridinha”), mas há princípios básicos de design– equilíbrio, proporções, fluidez, movimento – que, há que se convir, sempre faltaram à Spin.

Enfim, seis anos depois de lançada, a Chevrolet decidiu submetê-la ao primeiro facelift – parcial, porém com excelentes resultados. A apresentação da linha revista foi iniciada em junho, pela versão Activ, seguida no mês seguinte pelas demais LS, LT e LTZ.

 

Chevrolet Spin Activ 2019.

 

A partir de agora classificada pela GM como crossover, não mais minivan, a Spin teve a dianteira totalmente redesenhada, com novos para-choques, grade, faróis, para-lamas e capô. Na traseira, também são novos o para-choque, a tampa da mala, as lanternas e o aerofólio na extremidade do teto. A placa de licença foi transferida do para-choque para o centro da tampa traseira – solução simples que aliviou em muito a sensação visual de “peso” que o carro transmitia quando visto por trás.

A versão Activ ganhou novas faixas decorativas laterais, novo rackem U no teto e rodas de liga de 16″. O estepe, antes montado externamente na traseira, agora temporário, foi transferido para baixo do piso do porta-malas.

Há versões com cinco e, para LTZ e Activ, sete lugares (neste caso chamado Activ7); o banco traseiro passa a ser deslizante, com curso de até 11 cm para aumentar o volume do bagageiro (que assim passa de 710 para 756 l) ou o espaço para os dois passageiros adicionais.

Toda a linha traz painel e quadro de instrumentos redesenhados, console central com novos detalhes e acabamento interior com materiais de melhor qualidade. Além de ajustes na suspensão e no câmbio automático, nada mudou na mecânica.

Desde a versão básica LS o Spin vem com ar condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e travas elétricos, cintos de segurança de três pontos e apoio para cabeça para cinco passageiros. A versão LT também vem com sensor de estacionamento traseiro e retrovisores elétricos. LTZ e Activ, adicionalmente trazem luzes diurnas de led, acionamento automático de faróis e limpadores, câmera de ré e faróis com regulagem de altura.

 

Spin LTZ 2019.

 

 





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