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RIO-VÊ | galeria

Apresentado no final de 1967, quase ao término do primeiro campeonato carioca de Fórmula Vê, o Rio-Vê foi resultado da evolução do monoposto Jajá, construído a partir do ano anterior pelos irmãos Jairo e Jair (Jajá) Amaro, no Rio de Janeiro (RJ). Situado entre os pioneiros brasileiros na categoria, Jajá foi uma das quatro marcas que disputaram as provas da temporada, embora sem pontuar nem uma vez (os sete primeiros recebiam pontos). O carro tinha estrutura tubular e mecânica Volkswagen 1200 (como mandava o regulamento), porém com caixa de mudança invertida, montada na extremidade traseira para baixar a posição do motor e descer o centro de gravidade. Também a suspensão traseira foi alterada (braços longitudinais, amortecedores e molas helicoidais). Quatro exemplares foram construídos, os primeiros deles com carenagem moldada em chapa.

Relançado em novembro de 1967 como Rio-Vê, levemente alterado e já trazendo carenagem de plástico reforçado com fibra de vidro, o carro passou a colher melhores resultados, obtendo respectivamente o quarto e segundo lugares nas duas primeiras provas das quais participou. Os cerca de 25 carros construídos participaram de mais de duas dezenas de provas, entre 1967 e 1969, por onze vezes se posicionando entre os cinco primeiros, com uma vitória somente, em dezembro de 1969.

Dentre os outros carros preparados pelos irmãos Amaro estavam o Jamaro, de 1969, biposto de 2.600 cm3 (composto por dois motores VW 1300 unidos por uma junta universal), protótipo que não chegou às pistas, e um Fórmula Ford, em 1970, com excelente desempenho nas poucas corridas que disputou.





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