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Única empresa latino-americana especializada na fabricação de equipamentos de apoio e movimentação de carga e bagagens em aeroportos, a Rucker foi fundada em 1971, com o nome Garsite do Brasil – Equipamentos e Serviços Técnicos Ltda.. Controlada pela Garsite norte-americana e com os restantes 60% do capital distribuídos por investidores brasileiros, a empresa iniciou sua trajetória no país fabricando equipamentos para abastecimento de aeronaves. Dois anos depois foi adquirida pela joint-venture resultante da associação da também norte-americana Rucker com uma firma japonesa, diversificando a linha com produtos hidráulicos e equipamentos para operação aeroportuária. No final da década de 80 os sócios brasileiros assumiram a totalidade do controle da companhia e mudaram a razão social para Rucker Equipamentos Industriais Ltda.. Inicialmente situada em Carapicuíba (SP), hoje a firma tem suas instalações fabris em Cotia (SP).

Em 1983 a Rucker lançou seu primeiro rebocador industrial, TM-1750, com capacidade de tração de até 58 t e opção de motor diesel, a gasolina, GLP ou álcool. Em 1989 tentou ampliar a penetração no segmento de movimentação industrial, colocando no mercado a transpaleteira PC-2500. A máquina tinha sistemas de propulsão e elevação hidráulicos e direção hidrostática, conjunto operado por um motor Volkswagen 1600 refrigerado a ar. O equipamento, contudo, foi produzido por pouco tempo, pois a empresa optou por focar no atendimento a aeroportos (e futuramente a portos), setores onde se aplicavam rebocadores industriais, mas raramente transpaletes.

Diversos modelos foram lançados a partir da década de 90: TH 500 e 500 CA (cabine avançada), com motor VW AP 1.6 e transmissão hidrostática, para 5 t; TM-1750, na versão aeronáutica, com motor Chevrolet de quatro cilindros, 2,5 l e 81 cv, para 27 t; TEX-15, elétrico para 20 t, sob licença da francesa Tracma; TH-600, para 10 t, com motor VW AP 2.0 a GLP, rodas traseiras acionadas por dois motores hidráulicos, direção hidrostática e opção de freios a disco na dianteira; e TH-1350, com a mesma mecânica, para 20 t. No final da década de 2000 foi lançado o modelo TH-2400, para 40 t. Os três últimos são os modelos hoje em produção.

É na área aeroviária, no entanto, que a Rucker se destaca particularmente. Para o abastecimento de aviões a empresa fabrica unidades (refuelers) sobre caminhões ou reboques, com capacidade de 3.000 a 50.000 litros e bombas com vazão entre 60 e 600 galões por minuto. A empresa também pode fornecer unidades automotrizes para pequenos ou grandes volumes de combustível. Dentre os equipamentos montados sobre caminhões leves e médios estão escadas para embarque e desembarque e furgões de comissaria, para o suprimento de alimentos e material de asseio durante as escalas.

Há um modelo de escada autopropelida (EPA 5.8), com altura regulável (máxima de 5,8 m) e motor MWM (3 cilindros, 2,9 l e 50 cv). Também automotrizes são a esteira para bagagem C-2000 (diesel MWM de 50 cv ou VW AP 1.6 a gasolina) e cinco modelos de plataformas de carga (loaders) para páletes e contentores aeronáuticos, com capacidades entre 5 e 14 t e elevação suficiente para carregar até os aviões wide-body, tais como 747 e DC-10. As plataformas são tracionadas por motores hidráulicos, atuando sobre a roda dianteira (única, na maioria dos casos), sendo os sistemas de tração e elevação, dependendo do modelo, operados por motores a gasolina (VW refrigerados a ar, até o final da década de 90, ou a água) ou diesel (Perkins de 80 cv ou Mercedes-Benz de 69 cv).

Também diversificada é sua linha de rebocadores de aeronaves, capazes de tracionar aparelhos de 27 a 600 toneladas. A seguir, os principais modelos produzidos desde os anos 90: TA-4205, para 120 t, com motor MWM de 100 cv e transmissão semi-automática; sua versão com cabine avançada TA-4206; RY-4210 (evoluindo para o atual TA-4210), com motor Cummins de 175 cv, conversor de torque e direção hidrostática; TA-4418, para 350 t, equipado com MWM de 180 cv, transmissão semi-automática, direção hidrostática e freios a disco; e TA-4433, para 600 t, com motor Scania turbo de 270 cv, transmissão semi-automática e quatro rodas direcionais. Já do novo século é o modelo TA-4422, 4×4 para 254 t. Este, ao lado do TA-4206 e 4433, são os modelos em catálogo em 2015. Os equipamentos atingem, em média, 90% de nacionalização em peso e 80% em valor (transmissões automáticas e diferenciais com redução são importados da França e Alemanha).

Dentre os lançamentos mais recentes da Rucker, já realizados no novo século, estão o caminhão-trator para operações ro-ro em terminais portuários, o trator de bagagens CT25-KM, para 40 t, e o veículo para transporte de passageiros incapacitados em aeroportos VPI 5.8. Este, impulsionado por um motor MWM de 4,3 l e 145 cv com caixa semi-automática, compreende uma carroceria (revestida interna e externamente com placas de fibra de vidro) montada sobre um sistema pantográfico de acionamento hidráulico, com capacidade para uma maca, duas ou três cadeiras de rodas e banco para acompanhantes.

Quanto ao caminhão-trator, foi lançado em duas versões: TT-30 e TT-40, com capacidade para transportar containers de 20 ou 40 pés com até 30 ou 40 t, respectivamente. Ambos contam com chassi tipo escada, suspensão dianteira por feixe de molas, eixo traseiro rígido, freios hidráulicos e direção hidrostática. Ao TT-30 foi destinado um motor MWM de quatro cilindros, 4,3 l e 95 cv, ao qual foi acoplada uma caixa semi-automática. O modelo mais pesado ganhou motor turbo (também MWM) de seis cilindros, 6,5 l e 180 cv, caixa automática e freios a disco na dianteira.

Também utilizado em siderúrgicas e centros de distribuição, este é o modelo hoje em produção. Disponível em três versões (como rebocador, com 5a roda fixa ou elevatória), possui cabine basculante, podendo ter a porta de acesso na lateral esquerda ou deslizante na parte posterior, neste caso facilitando o acesso do operador aos acoplamentos elétrico e pneumático do reboque. A 5ª roda conta com sistemas de elevação hidráulico e de liberação pneumática do pino-rei, ambos operados do interior da cabine. Na feira Movimat 2009 foi apresentada a versão atualizada do TT-40, trazendo pequenos retoques estéticos e para-lamas de plástico injetado, mas sem alterações mecânicas. Logo a seguir a linha foi complementada com o lançamento do modelo 4×4, acompanhado de novos motores MWM e Cummins, com 195 ou 240 cv.

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