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SIDERAL | galeria

Uma das primeiras indústrias de carros infantis motorizados do Brasil, a Sideral Mini-Veículos Ltda. foi fundada em São Paulo (SP) por Sérgio Rubens Câmara, então proprietário de comércio do ramo de escapamentos de veículos. Inspirado por um vizinho de loja, que colaborara com João Gurgel na construção de sua mini réplica do Karmann-Ghia, em 1970 decidiu construir seus próprios carrinhos.

Iniciou com um GT sem capota, com dois lugares e faróis carenados, tomando uma Ferrari 250 LM por modelo. Com 2,4 m de comprimento e 1,0 m de largura, foi apresentado em duas versões, diferenciadas pelo para-brisa em acrílico com alturas diferentes e pelo santantônio, tubular ou tipo targa.

Possuía chassi tubular, motor Pasco-Lambretta de 6 cv, câmbio de três marchas (à frente, neutro e ré), suspensão dianteira por molas helicoidais e traseira por feixe de molas, freios traseiros a tambor e caixa de direção com cremalheira e pinhão. Tinha duas portas, faróis e lanternas funcionais e, pela primeira vez no país, partida elétrica. No final de 1970 foi exposto no VII Salão do Automóvel.

Para 1971, com a mesma mecânica, foi preparado um monoposto com aerofólios na frente e atrás, também inspirado numa Ferrari, no caso o modelo 312B de Fórmula 1 de 1970.

Os carros foram colocados em produção seriada, chegando a 20 unidades/mês. Por volta de 200 foram fabricados, dos quais cerca de 30 mini F1, até que a produção fosse encerrada no final de 1973. Muitos participaram de competições esportivas e alguns chegaram a se vendidos para os EUA.





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