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BROWN BOVERI | galeria

Empresa suíça fabricante de equipamentos elétricos e ferroviários fundada em 1891. A Brown Boveri está presente no Brasil desde a década de 50, tendo participado do fornecimento de equipamentos para grandes obras públicas, inclusive os geradores da usina hidrelétrica de Itaipu – os maiores do mundo até então. Em 1978 montou para a Mercedes-Benz o sistema elétrico do trólebus que esta preparou na Alemanha para apresentar ao Ministério dos Transportes, que na época patrocinava um programa de implantação de ônibus elétricos nas principais cidades brasileiras (por ter sido totalmente fabricado no exterior, o ônibus elétrico da  Mercedes não foi adotado no país). Três anos depois a filial brasileira da Brown Boveri, com unidades em Osasco e Itapevi (SP) e que em 1976 começou a fabricar motores elétricos no país, participou de outra iniciativa na área. Associando-se dessa vez a duas empresas nacionais, a Massari e a Caio, contribuiu para a construção de um protótipo de trólebus nacional para o qual forneceu o motor de tração, o sistema eletro-eletrônico de controle de velocidade (por contatores) e todos os periféricos elétricos do veículo, inclusive o banco de baterias que permitia ao veículo percorrer até 8 km sem energia elétrica na rede. Algumas desses ônibus foram vendidos para o transporte público da cidade paulista de Araraquara. Em 1984 foi a vez de se consorciou à Cobrasma para a construção de outro ônibus elétrico.

Em 1988 a Brown Boveri e a sueca Asea (fundada em 1883) se incorporaram, formando a ABB – Asea Brown Boveri, tornando-se assim uma das maiores empresas mundiais do setor. No ano seguinte a ABB cogitou fabricar no Brasil caminhões articulados elétricos da marca sueca Kiruna para operação em minas subterrâneas; com capacidade de carga de até 28 m³ ou 39 t, os veículos eram alimentados por rede aérea e pantógrafo, mas (como os trólebus) possuíam baterias que lhes permitiam transitar por pequenos trechos desconectados da rede elétrica. Com a redução das barreiras às importações a partir do início da década de 90 os planos de nacionalização do equipamento perderam sentido e foram abandonados.





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