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CHEMUNIZ | galeria

Um dos menos conhecidos automóveis até hoje construídos no país, o Chemuniz foi realizado em 1958, em São Paulo (SP), por Jaime Nunes Muniz e um cidadão de sobrenome Raad. Veículo de grande porte, ao estilo dos “rabos-de-peixe” norte-americanos da época, trazia todos os ingredientes de estilo objetos de desejo da classe média de então: capota conversível, para-brisa panorâmico, pintura bicolor, faróis duplos, para-choques massudos, grandes motores e muito cromado. Suas linhas eram um pastiche de vários modelos recém-lançados nos EUA: para-choque dianteiro ao estilo Mercury, para-choque e para-lamas traseiros do Chevrolet Bel-Air (de onde aparentemente veio a estrutura do carro), entorno dos faróis vindo do Dodge, grade triangular imitando o malfadado Edsel.

Construído em exemplar único, tinha carroceria moldada a martelo em chapa de aço, pouco se sabendo da mecânica utilizada. A única informação disponível dá conta de que seu chassi foi herdado de um Chevrolet do início dos anos 50, daí originando seu nome: Che[vrolet] Muniz. Nada se conhece do destino do carro, além do feito de sua apresentação ao presidente Kubitschek, no Rio de Janeiro, no início de 1959. Na ocasião, seu criador prometeu colocá-lo em produção “a contar dos últimos meses do corrente ano“, à razão de 500 unidades mensais. A carroceria seria moldada em fiber-glass.





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