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CONDOR (i) | galeria

A Ciferal Paulista Indústria e Comércio de Veículos Ltda. foi criada em 1978, em São Paulo (SP), como subsidiária da Ciferal para suprir os estados do sul do país com as carrocerias da fábrica carioca. O negócio foi entregue à direção de Fritz Neuberger, até então responsável industrial pela fábrica do Rio de Janeiro. Pouco depois, como compensação pelo seu afastamento da sociedade, a Ciferal Paulista foi integralmente transferida para o seu controle, assim como o direito, sem qualquer contrapartida, de continuar produzindo os mesmos modelos da matriz.

Ingênua decisão da empresa carioca que, em futuro próximo, lhe traria graves seqüelas: a ex-filial de São Paulo rapidamente aumentou a produção e, com preços mais baixos, ocupou o espaço daquela no enorme mercado paulista. Assim, em 1981, enquanto a produção total da Ciferal, incluída a planta de Recife, foi de 1.076 ônibus, a produção da Ciferal Paulista alcançou 1.183 unidades. Além disso, Neuberger requereu na justiça o uso exclusivo do nome Ciferal, que no entanto lhe foi negado, obrigando-o a abandonar a marca e alterar, em meados de 1981, a razão social da empresa para Condor Indústria e Comércio de Ônibus S.A..

Os modelos urbanos (os mesmos da fábrica do Rio) foram inicialmente comercializados com a marca Ciferal e mais tarde, mesmo antes da alteração da razão social, como Condor. A empresa também entrou no mercado rodoviário com a pouco inspirada carroceria Anhangüera. Em 1981 desenvolveu um veículo de maior qualidade – o Anhangüera BR – do qual foram fabricadas apenas duas unidades. Em dezembro de 1983, em meio à maior crise de mercado sofrida pela indústria nacional de carrocerias, mesmo com a produção de 160 unidades por mês, inclusive de modelos mais complexos, como articulados urbanos, a Condor requereu concordata, em conjunto com sua subsidiária Heidelberg Plastic, fabricante de componentes de fibra de vidro. Em abril de 1985 a falência foi decretada. No mês seguinte a massa falida da Condor foi arrendada à Thamco, que se dispôs a saldar as dívidas e retomar a produção.





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