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DARIÉ | galeria

Engenheiro aeronáutico e capitão-aviador romeno, Theodor Darié emigrou para o Brasil na década de 50, onde foi professor-conferencista na Escola Técnica do Exército e chefe da Divisão de Estudos e Registros da FNM.

Em 1954 construiu um pequeno automóvel de três rodas para uso pessoal, ao qual denominou VM 400. O carrinho, conversível e com capota de lona, tinha cinco lugares (três à frente e dois atrás), e foi quase que integralmente produzido a partir de peças e componentes de origem nacional (apenas carburador, rolamentos e parte do sistema elétrico eram importados). Tinha estrutura tubular, carroceria em chapas de aço soldadas e uma original posição de comando – um manche no centro do assento dianteiro. O motor, projetado e fabricado por Darié, era um monocilíndrico de dois tempos refrigerado a ar com 400 cme 16 cv, com cárter de alumínio, montado sobre o eixo dianteiro, cuja roda única era direcional e motriz (a transmissão entre motor e roda era obtida por um jogo de cinco correias em V). A caixa era de duas marchas, sem ré, e a suspensão traseira independente, por anéis de borracha; os freios mecânicos só atuavam sobre as rodas traseiras. Com 3,6 m de comprimento e peso total máximo de 650 kg, o carro podia alcançar 65 km/h.

Um modelo maior foi também projetado, porém não chegou a ser construído – o VM 800, com quatro rodas, tração traseira por dois eixos cardã, motor de dois tempos refrigerado a ar com 800 cme 32 cv, três marchas à frente com ré, suspensão independente na frente e freios a disco nas quatro rodas. Em 1956 Darié submeteu o VM 400 a diversas alterações técnicas e estilísticas, reapresentando-o com o nome Centaurus.

 





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