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GRIFFON | galeria

Automóvel esportivo construídos na Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, por dois ex-alunos – o professor Dawilson Lucato e o engenheiro Mario Belatto Jr.. O projeto foi desenvolvido por ambos, a partir de 1974, como trabalho prático escolar; a realização dos dois protótipos, entretanto, levou quase sete anos para ser concluída. O Laboratório de Aeronaves do Departamento de Engenharia Mecânica da EESC foi envolvido desde o início do processo, quando foram definidas as características básicas do veículo e determinada a utilização de conceitos aeronáuticos no seu design, comportamento aerodinâmico e ergonomia.

Decidiu-se pela utilização da plataforma Volkswagen Brasília 1600, sem cortes, porém foi também desenhado, em paralelo, um chassi para receber motores de origem diversa, com montagem transversal e em posição central. O resultado foi um veículo com reduzido Cx (0,35), ainda que com prestações discretas, dada a mecânica utilizada. Sua carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro tinha ótima acessibilidade e habitabilidade e era muito bem acabada interna e externamente. Tinha painel completo, eficientes sistemas de ventilação e isolamento acústico, limpadores de para-brisa e faróis escamoteáveis, retrovisores com comando interno, vidros elétricos e revestimento de couro.

Exposto no XII Salão do Automóvel, em 1981, projeto e ferramental foram colocados à venda, no ano seguinte, sem encontrar comprador. Como profissional, Mario veio a participar do projeto de outros veículos, como o buggy Cheda e o Ventura (L’Automobile), até abrir sua própria fábrica, nos anos 90, em São José do Rio Preto (SP), onde planejava colocar o Griffon em produção, em versão com motor central Chevrolet Monza. Sua morte precoce, em 1996, aos 42 anos de idade, infelizmente abortou o projeto.





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