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LANDINI | galeria

Uma das três marcas do grupo Argo Tractors, principal fabricante italiano de tratores, operando desde 1884 no segmento de máquinas agrícolas. A Landini chegou ao Brasil pelas mãos da Montana, empresa brasileira que produz pulverizadores em São José dos Pinhais (PR). A notícia da associação entre as duas empresas foi veiculada em maio de 2005; o acordo (formalizado no ano seguinte) levou à criação de uma joint-venture, com igual participação de cada uma das partes, para a nacionalização paulatina da linha de tratores agrícolas da firma italiana.

Compartilhando a mesma linha de fabricação com as máquinas Montana, em 2006 foram apresentados os primeiros modelos nacionais – os pesados LandPower 140 e 165, tratores 4×4 com motor turbo Perkins (6 cilindros, 138 e 166 cv) e transmissão  importada, com 18 velocidades reversíveis e reduzida, permitindo velocidade mínima de 300 m/h e máxima de 40 km/h (tração dianteira e bloqueio de diferencial tinham acionamento eletro-hidráulico). Estes modelos foram seguidos pelo 180, com 177 cv. Todos os modelos tinham opção de cabine climatizada.

Em 2010, para permitir a inscrição de seus equipamentos no programa federal de financiamento ao pequeno produtor rural, a empresa promoveu a nacionalização de sua linha de tratores leves, até então importada. Lançada na feira Agrishow 2010 com a marca Montana, a família era composta de cinco modelos (30, 40, 45, 50 e 60), equipados com motores Yanmar (de três e quatro cilindros, entre 28 e 48 cv) e Perkins (três cilindros, 58 cv) e caixa de 12 marchas reversíveis. O médio Globalfarm continuava a ser trazido da Itália.

Em março de 2104 a Montana foi vendida para o grupo francês Kuhn. A reação da Argo Tractors foi imediata, e já no mês seguinte anunciou a decisão de instalar sua primeira filial industrial fora da Itália, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com capacidade para 500 unidades/ano, a nova planta foi inaugurada no início de 2015, em Contagem (MG), com a produção de quatro modelos pesados: LandForce 120 e 130 (4,2 t) e LandPower 150 e 190 (6,45 t), equipados com motores FPT de, respectivamente, quatro cilindros, 112 e 122 cv, e seis cilindros turboalimentado, 142 e 183 cv. A série Landforce trazia câmbio de 16 marchas com reversão; a série LandPower, mais pesada e sofisticada, vinha com câmbio 16×16 com bloqueio do diferencial e freios a disco com banho de óleo nas quatro rodas. Ambos possuíam tração 4×4 com engate eletro-hidráulico do eixo dianteiro.

No início de 2017, no Show Rural Coopavel, foi lançada a família Brutus, composta de três modelos leves, entre 3,15 e 3,45 t, todos com motor Perkins de quatro cilindros e 4,4 l, tração 4×4 e câmbio manual de 12 marchas com reversor: 75 (aspirado, 75 cv), 90 (turbo, 83 cv) e 110 (turbo aftercooler, 102 cv). Em 2020 a linha de modelos nacionais era composta pelos seguintes seis modelos, todos 4×2 com tração dianteira auxiliar: três da família Brutus, com motor Perkins e 16 marchas reversíveis 75 Super (3,2 t, 74 cv), 80 (3,2 t, 80 cv) e 95 (3,4 t, 93 cv); LandForce 130 (4,3 t, motor FPT de 122 cv, 16×16); e LandPower 145 e 175 (FPT de 141 e 171 cv), ambos com 6,9 t e câmbio de 36 marchas com reversão.

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