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MMR | galeria

Família de carros urbanos híbridos projetados pele empresa paulista MMR Motorsport, apresentada à imprensa sob a forma conceitual no final de 2010. Os veículos possuíam chassi tubular, tração traseira, suspensões do Fiat Mille, freios a disco na frente, motor elétrico traseiro de 10 cv, controlador de velocidade com regenerador de frenagens, 12 baterias tracionárias de chumbo-ácido sob os bancos e um pequeno gerador a álcool na dianteira. A carroceria, que também dispunha de estrutura tubular, seria construída em plástico reforçado com uma combinação de fibras de vidro e da planta amazônica curauá. Seus faróis viriam do Volkswagen Fox e as lanternas traseiras do Polo.

Operando exclusivamente com a carga das baterias, o carrinho podia atingir velocidade máxima de 100 km/h e autonomia de 100 km; com o uso do gerador (automaticamente acionado quando a carga das baterias caía abaixo de 30%) a autonomia chegava a 300 km. Eram quatro modelos: MMR City (para dois passageiros), Work (picape para 400 kg), Work CR (furgão) e Work Van (furgão com teto alto) – os três últimos com motor de 15 cv. A empresa se dizia capaz de produzir até 20 unidades mensais, meta difícil de ser atingida dado o preço elevado do veículo – R$ 46.000, equivalente ao de um carro nacional de categoria bastante superior. Embora um protótipo estivesse sendo preparado na altura, o carro não chegou a ser industrializado pela MMR.

O projeto ressurgiu dois anos depois, em Curitiba (PR), já com novo nome – SEED, de Small Electric with Economic Design –, vinculado à empresa startup VEZ – Veículos de Emissão Zero, que coordenava campanha de captação de contribuições para colocar o carro em produção seriada. Em meados de 2014, 75% dos recursos necessários já teriam sido obtidos.





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