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Start up criada em Florianópolis (SC), em 2013, pelos engenheiros mecânicos Thiago Hoeltgebaum e Mahatma Marostica (ex-funcionário da TAC) e pelo engenheiro eletricista Paulo Zanetti, os três egressos da UFSC. Tendo como foco a busca de soluções para a mobilidade urbana “com visão e padrões globais“, após três anos de pesquisa e desenvolvimento a equipe apresentou, no final de 2017, seu primeiro produto: o veículo elétrico de plataforma modular Li.

Realistas quanto ao desafio incontornável de enfrentar a indústria automotiva de grande série e seus custos de produção mais reduzidos, a Mobilis definiu, como estratégia de consolidação, criar num primeiro momento apenas um “veículo de vizinhança”, apto a circular somente em ambientes fechados, como campos de golfe, hotéis, indústrias e condomínios, mais adiante vindo a se dedicar a versões de rua. Assim nasceu o pequeno Li, sem portas, ar condicionado, airbags e freios ABS, requisitos básicos pela legislação brasileira para qualquer veículo que circule por vias públicas.

Com 2,66 m de comprimento, 300 kg de capacidade de carga e cerca de 70% dos componentes fabricados no Brasil, o Li foi apresentado em três versões: Trail, Comfort e Walk. Montado sobre chassi de alumínio, possui tração traseira, suspensão totalmente independente com oito amortecedores e freios a disco nas quatro rodas. É movido por motor elétrico de 4,5 ou 7,5 kW e alimentado por banco de baterias de lítio com 50 quilômetros de autonomia, com tempo de recarga de seis horas em tomada comum. A velocidade máxima é de 40 ou 60 km/h, dependendo do motor. Versões especiais podem ser projetadas para usos corporativos específicos.

As três versões básicas têm o mesmo estilo, se diferenciando pelo conteúdo: Trail, supostamente off-road, possuindo pneus fora-de-estrada, faróis auxiliares, quebra-mato e engate para reboque; Comfort trazendo rodas de liga, bancos adicionais para mais dois passageiros, sistema de som e recarga das baterias em 3 h; e Work, com bancos traseiros rebatíveis, convertendo-se em espaço para carga.

Modernas ferramentas de informática estarão disponíveis para o Li: central multimídia; cartão Li Card, que faz o login do veículo, dispensando uso de chave e automaticamente carregando as preferências pessoais de configuração; Mobi Fleet, que mantém o carro em permanente sincronização com o fabricante, recebendo informações e atualizações de forma automática; e app Mobi Fleet, que acompanha o comportamento do carro e a forma de condução do motorista em tempo real.

A Mobilis possui um pequeno galpão alugado em Palhoça (SC), com 230 m2 (uma “micro fábrica”, em suas próprias palavras), onde avalia poder montar até 250 veículos por ano. No momento da apresentação do Li a start up aguardava captação de novos recursos para produzir os dez primeiros veículos, gerando capital de giro suficiente para a homologação do projeto final.

Além da versão de rua, dotada de portas, airbags e ABS, os sócios têm em mente outras criações, como um patinete para ser usado como veículo de “última milha” (da casa para o metrô e vice-versa, por exemplo), um veículo de quatro lugares para ser usado como táxi e uma caminhoneta de entregas em área urbanas centrais.

<mobilis.me>





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