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PLAY BUG | galeria

Buggy fabricado no Rio de Janeiro (RJ) a partir de 1972 pela Tecnofibra, pequena empresa especialmente criada para a produção do carro. O Play Bug foi projetado e construído por Fernando Pinheiro dos Santos, que em 1966 realizou o GT-Pirao, um carrinho com apenas 82 cm de altura, carroceria de fibra de vidro com portas tipo “asa-de-gaivota”, motor de 500 cm3 e 23 cv, câmbio e transmissão por corrente da motocicleta Norton e suspensão adaptada de um jipe.

O Play Bug tinha estilo único entre os buggies nacionais, com linhas que mais lembravam um protótipo de competição em escala reduzida. Montado sobre qualquer plataforma Volkswagen encurtada 35 cm, tinha para-brisa curvo não rebatível, faróis embutidos protegidos por placas de acrílico, rodas de tala larga na frente (7,5”) e atrás (8,5”), não trazendo santantônio, tudo isto contribuindo para reforçar o visual de carro esportivo. Fornecido completo ou sob a forma de kits, o Play Bug tinha quatro lugares (bancos tipo concha na frente e espaço traseiro estofado) e instrumentos agrupados no centro do painel.

No final do ano, quando já haviam sido vendidas 40 unidades, a Tecnofibra lançou novo modelo – o Tecno M-73, com duas portas. Algumas mudanças estéticas foram introduzidas: faróis duplos da Variant, capô mais liso, frente 10 cm mais longa, para-brisa mais inclinado e com estrutura moldada em fibra (no modelo antigo a moldura era de alumínio). Para proteger o motor a traseira foi muito modificada, ganhando um antiestético e volumoso complemento de fibra de vidro, pintado de preto, com mal posicionadas lanternas do caminhão Mercedes-Benz. Os dois buggies foram fabricados, com certa descontinuidade, até o início da década seguinte, quando a produção foi foi retomada pela também carioca Bravo.     





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