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URSUS | galeria

Indústria mecânica polonesa fundada em 1893, que após a II Guerra Mundial especializou-se na fabricação de tratores agrícolas. Um século depois, em 1996, iniciou a exportação para o Brasil de modelos médios para pequenas propriedades, tendo vendido cerca de mil unidades logo no primeiro ano. Este sucesso incentivou a empresa a trazer modelos maiores, com até 85 cv, e aqui montá-los a curto prazo, anunciando em 1998 a instalação de fábrica no Paraná, em município ainda não escolhido.

Logo a seguir, porém, a Ursus firmou acordo com a Metasa, fabricante gaúcha de implementos agrícolas, que se responsabilizaria pela produção das máquinas em instalações arrendadas em Passo Fundo (RS). A operação teve início em 1999, com a montagem das primeiras 150 máquinas trazidas da Polônia em SKD e a agregação de cerca de 30% de componentes locais. Os planos do fabricante previam produzir 17 diferentes modelos, à razão de 250 unidades/mês no ano 2000, já então com índice de nacionalização de 60%.

A Metasa, porém, logo desistiu do negócio, optando por centrar foco na área de implementos (em 2005 o controle da empresa seria assumido pela francesa Kuhn, que anos depois também adquiriria a Montana). A associação com a Ursus foi então transferida para a Guerra, importante fabricante gaúcha de implementos rodoviários, que em 2001 criou a Ursus Máquinas Agrícolas Ltda. e transferiu as instalações industriais para Farroupilha (RS). A nova empresa decidiu enriquecer sua linha com alguns modelos articulados de pequeno porte da marca italiana Goldoni, tratores especializados para fruticultura, ficando assim constituída a gama de produtos: dez modelos Ursus, com potência entre 65 e 105 cv, e seis Goldoni, entre 26 e 75 cv. Para exportação, as máquinas levariam a marca Maxter. Inicialmente, 60% dos componentes eram importados, mas com a adoção de eixos, parte das transmissões e motores nacionais (diesel MWM nos Ursus e Volkswagen refrigerados a ar nos Goldoni), em 2003 o índice de nacionalização atingia 70%, o mínimo então exigido pela Finame.

Em 2008, decorridos dez anos do acordo de produção com a Polônia, a empresa começou paulatinamente a substituir seus tratores por outros da indiana Mahindra, embora mantendo a marca Ursus. Em 2013 a produção dos modelos Mahindra, já então assumida pelo grupo Bramont, foi transferida para nova fábrica em Dois Irmãos (RS). Em 2015, após ser atualizada e racionalizada, a linha agrícola Ursus ficou reduzida a cinco modelos, todos de origem indiana (2.50M, 4.65M, 2.75M, 4.80M e 4.85M), com tração em duas ou quatro rodas, motores de 2.523, 3.192 e 3.532 cm3 e potências de, respectivamente, 47, 65, 71, 81 e 85 cv.

No início de 2005 a empresa já mudara mais uma vez de sede, transferindo-se para Nova Petrópolis (RS). Sem nunca ter conseguido consolidar-se no mercado (a produção poucas vezes ultrapassou uma dezena de tratores por mês), naquele ano a Ursus decidiu penetrar em novo segmento, o de veículos para combate a incêndio. Mediante acordo com a austríaca Rosenbauer, que então montava carros de bombeiro em Venâncio Aires (RS), a Ursus passaria a fabricar modelos equipados com bombas hidráulicas e mediante projetos fornecidos pelo fabricante europeu – auto-bombas tanque e salvamento (ABT e ABS), com reservatório para 2.000 ou 5.000 litros de água.

<ursus.com.br>





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