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A1 ELETRÔNICA | galeria

Empresa carioca que em 1984 desenvolveu o projeto conceitual de um carro elétrico híbrido, solução técnica inédita no Brasil e ainda pouco comum, à época, mesmo a nível mundial (esquemas semelhantes só viriam a ser acolhidos pelos grandes fabricantes de veículos anos depois, como alternativa para à reduzida autonomia oferecida pelos sistemas tradicionais de tração, à base de energia armazenada em baterias elétricas). O veículo da A1 Eletrônica seria equipado com um motor estacionário a diesel, gasolina ou álcool, com potência da ordem de 34 cv, acoplado a um gerador, o qual alimentaria um banco de baterias. O projeto propunha, ainda, a instalação de um motor elétrico de tração em cada roda, o que reduziria substancialmente as perdas mecânicas na transmissão e o peso total do veículo (embora o sistema não fosse inédito e representasse a solução energeticamente mais eficiente, jamais foi vulgarizado pelos custos mais elevados). Pretendendo introduzir o que havia de tecnologicamente mais atualizado no veículo, Johann Astegger, seu projetista, previa a utilização de um microprocessador eletrônico para controlar o acionamento do motor de combustão interna, só ligando-o em caso de necessidade; da mesma forma, nas frenagens ou quando não houvesse aceleração (em descidas, por exemplo), o fluxo se “inverteria” e a energia produzida nos motores de tração (que, nessa situação, estariam na prática operando como geradores) seria regenerada e acumulada nas baterias. A empresa não obteve recursos para a montagem de um protótipo e o projeto não teve continuidade.





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