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Quatro anos e meio depois de lançado, o utilitário esportivo Captur passa por sua primeira atualização. Apresentada em junho e oficialmente lançada no mês seguinte, a versão 2022 do SUV da Renault pouco mudou externamente: na dianteira, alguns retoques na grade e no para-choque; na traseira, apenas a barra acima da placa de licença, antes cromada e agora na cor da carroceria. Em lugar de radicais mudanças no visual, a Renault optou por focar na mecânica, substituindo o motor anterior por unidade muito mais moderna, e no interior da cabine, bastante melhorada.

O conjunto mecânico é agora formado por nova unidade turbo flex de quatro cilindros, 1.332 cm³ e 162/170 cv, com injeção direta e duplo comando de válvulas com abertura variável (produzindo 27,5 kgfm de torque – o maior da categoria), acoplada a câmbio automático CVT, com possibilidade de trocas manuais simulando oito marchas; também nova é a direção com assistência elétrica. Permaneceram as demais características: suspensão dianteira McPherson, suspensão traseira por eixo de torção e freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás.

O interior recebeu revestimentos de material sensível ao toque com opção de dois tons, na cor castanha e detalhes em preto piano e cromados, nova central multimídia com tela de 8″, novo volante com ajustes de profundidade e altura, comandos no volante (alguns iluminados) e novo apoia-braço com porta-copos, integrado ao console central.

Dentre os novos itens de conforto e segurança estão chave tipo cartão, que permite dar partida do motor e ligar o ar-condicionado à distância, sistema Multiview com quatro câmeras para manobras, sensor de ponto cego instalado nos retrovisores, faróis, lanternas traseiras, luz diurna e faróis de neblina em leds (estes também com função auxiliar em curvas) e alerta de baixa pressão dos pneus.

Renault Captur 2022.

São três as versões – Zen, Intense e Iconic. Zen, de entrada, vem de série com quatro airbags (dois dianteiros e dois laterais), sistema multimídia com tela de 8″, volante com comandos integrados e ajuste em profundidade e altura, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, piloto automático, sistema start & stop, sensor de pressão dos pneus, sensor e câmera traseiros de estacionamento, luzes diurnas de leds, chave-cartão e rodas de 17″. Pintura em duas cores é opcional.

Além destes itens, a versão intermediária Intense agrega ar-condicionado automático, luzes de neblina em leds com função auxiliar em curvas, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis. Como opcionais, pintura bicolor e revestimento interno premium.

A versão superior Iconic traz, ainda, faróis de leds, sensor de ponto cego, visão com quatro câmeras (dianteira, traseira e duas laterais), partida remota do motor e revestimento interno premium. São opcionais pintura bicolor e sistema de som Bose.

No final de abril a Stellantis apresentou sua segunda novidade do mês, também vinda da fábrica de Goiana – a primeira atualização do Compass, inconteste líder brasileiro no segmento dos utilitários esportivos, com quase 70% do mercado nacional e 250.000 unidades vendidas no país.

Como é usual na marca, pouco foi mudado esteticamente, ficando as alterações externas concentradas na dianteira, onde são novos para-choque, grade, faróis e lanternas; de diferente, na traseira, somente o layout interno das lanternas. Cada versão ganhou rodas com desenho próprio.

O interior, que teve volante e painel redesenhados, recebeu quadro de instrumentos digital com tela de até 10,25″, central multimídia de até 10,1″,  novo console central e maior número de porta-objetos.

Como antes, são duas as opções de motor: o atual turbodiesel 2.0 de 170 cv, ao qual foi acrescentado sistema antipoluição SCR, com pós-tratamento de gases de escape, e (em lugar do anterior 2.0 flex de 166 cv) o novo turbo flex 1.3 de quatro cilindros T270, com 16 válvulas e 180/185 cv, já aplicado à picape Toro, como já comentamos na notícia ao lado. Também são duas as opções de tração: 4×4, sempre associada à motorização diesel, e 4×2, para as versões flex.

Para melhorar o desempenho fora de estrada das versões 4×2, as mesmas passaram a ter, de série, controle de tração Traction Control+ para pisos de baixa aderência, modo de condução Sport e para-choque com ângulo de ataque 33% maior, passando de 16,2 para 21,5^o (o ângulo do 4×4 permaneceu o mesmo – 30,6^o).

A restante arquitetura mecânica se manteve a mesma: câmbio automático de nove ou seis marchas (respectivamente acoplados a motores diesel e flex), suspensão McPherson, freios a disco nas quatro rodas e direção com assistência elétrica).

O carro pode vir equipado com controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, alerta de colisão com frenagem automática, alerta de mudança de faixa, piloto automático adaptativo, assistente de estacionamento e comando automático do farol alto. São novos, e de série somente para a versão especial Série S, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga do motorista e reconhecimento de placas de sinalização, informadas ao motorista por meio de mensagem no painel e sinal sonoro.

O Compass será o primeiro Jeep a receber o novo sistema de conectividade Adventure Intelligence Plus, contendo muitas funções inéditas ou só disponíveis em modelos de luxo. O sistema fornece informações sobre o veículo, contém navegador Tom Tom e wi-fi para até oito aparelhos e permite  atualização automática de programas e mapas, localização do veículo, operações remotas, chamadas de emergência, pedido de assistência mecânica e rastreio em caso de roubo ou furto.

Novo Jeep Compass, nas versões Longitude (à esquerda) e Sport.

O carro chega em quatro versões (Sport, Longitude, Limited e Trailhawk) e duas séries especiais (80 Anos e Série S), com duas opções de motor e câmbio, totalizando nove combinações possíveis. É o seguinte o conteúdo das versões permanentes:

Sport (flex): seis airbags (frontais, laterais e de cortina), ar-condicionado de duas zonas, sensores crepuscular e de chuva, quadro de instrumentos com tela de 3,5″, central multimídia com tela de 8,4″, faróis principais e de neblina de leds, Traction Control +, freio de estacionamento eletrônico com função hold, chave presencial e rodas de 17″.

Longitude (diesel ou flex): inclui quadro de instrumentos de 7″, central multimídia de 10,1″, navegador, comandos no volante, retrovisores elétricos, bancos de couro e rodas de 18″.

Limited (diesel ou flex): airbag de joelhos para o motorista, quadro de instrumentos de 10,25″, monitor de ponto cego, teto solar panorâmico, banco elétrico do motorista, teto em preto e rodas de 19″ com parafusos antifurto. Tem, como opcionais,  sistema Adventure Intelligence Plus, sistema de som Beats, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de sinalização, piloto automático, comutação automática dos faróis, monitoramento de mudança de faixa, teto solar panorâmico, bancos em marrom, banco elétrico do passageiro e tampa do porta-malas com sensor de presença.

Trailhawk (diesel): traz o conteúdo da versão Limited, mais novo adesivo no capô, rodas de 17″ com pneus de uso misto, protetores de cárter, tanque e transmissão e suspensão elevada. Os opcionais são os mesmos da versão Limited.

Em termos de conteúdo, a versão especial 80 Anos situa-se entre Sport e Limited. Superior à Limited, a Série S é totalmente equipada, não dispondo de opcionais; disponível somente com tração 4×2 e o novo motor flex, se diferencia externamente pela ausência de cromados, todos pintados de preto.