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NOVIDADES EM AUTOMÓVEIS…

Chery, Chevrolet e Mitsubishi

setembro 2020

CHERY

No início de agosto foi feito o lançamento do Tiggo 8 – o quarto utilitário esportivo nacionalizado pela CAOA -, devidamente acompanhado pelas usuais campanhas publicitárias megalômanas da empresa, incluindo lemas como “Vem aí a Oitava Maravilha do Mundo” e anúncios de oito páginas inteiras em jornais de grande circulação. Produzido em Anápolis (GO) e oferecido em versão única TXS, é hoje o maior e mais luxuoso modelo Chery montado no Brasil. Com sete lugares, 4,70 m de comprimento e 2,71 m de entre-eixos, o volume de seu porta-malas varia entre 1.930 litros (com os assentos traseiros rebatidos), 887 (com cinco passageiros) e simbólicos 193 (com ocupação completa de sete pessoas).

O carro chega com motor 1.6 a gasolina (não é fornecida versão flex) de injeção direta, 16 válvulas  e 187 cv, câmbio automático de sete marchas e dupla embreagem, tração dianteira (não há opção 4×4), suspensão independente (McPherson da frente e multilink atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira) e direção com assistência elétrica. Conjunto motor e principais órgãos mecânicos serão importados da China, o que pressupõe reduzido índice de nacionalização.

Prática comum nos carros chineses, o modelo procura se diferenciar da concorrência pela quantidade de equipamentos de série: seis airbags (frontais, laterais dianteiros e de cortina), faróis e lanternas em leds, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, controle eletrônico de descida, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmeras externas com visão 360o, freio de estacionamento eletrônico com função auto-hold, monitoramento de pressão dos pneus, alerta de veículo em ponto cego, volante multifuncional com controle de altura e profundidade, banco do motorista com ajustes elétricos, rebatimento elétrico dos retrovisores, teto solar panorâmico, ajuste elétrico do ângulo de abertura da tampa do bagageiro, painel de instrumentos com tela de 12,3″ personalizável e sensível ao toque, tela multimídia de 10,25″, ar-condicionado digital de duas zonas com saída para o terceiro banco, carregador indutivo de celular, porta-objetos refrigerado, sensor presencial para abertura das portas e do porta-malas, volante e bancos de couro, rodas de 18″ e escapamento duplo com ponteiras comadas.

Traz até mesmo inutilidades kitch como iluminação em leds personalizável no painel e portas, com sete opções de cores, e retrovisores que projetam no chão a inscrição Tiggo.

A produção prevista é de 300 unidades/mês.

 

Chery Tiggo 8 TXS.

 

CHEVROLET

Não foram grandes as novidades da General Motors no mês que passou: apenas novos itens de segurança e redesenho da grade e do para-choque dianteiro da picape S10 e do utilitário esportivo Trailblazer. Nada mudou na mecânica: motor flex de 2,5 l e 206 cv com câmbio manual de seis marchas (para S10) ou turbodiesel de 2,8 l e 200 cv com caixa automática de seis marchas (disponível para ambos).

As cinco versões da picape passam a se diferenciar pela dianteira: as três primeiras (Advantage, LT e LS) continuam a exibir o logotipo dourado no centro da grade, enquanto que as duas superiores LTZ e High Country (e a Trailblazer, que permanece disponível apenas na versão Premier) recebem o nome Chevrolet em destaque, ocupando todo o espaço entre os faróis.

Airbags laterais dianteiros e de cortina e roteador wi-fi de internet embarcado passam a ser itens de série em toda a linha; LTZ e High Country adicionalmente vem com pacote de segurança compreendendo alerta de objeto em ponto cego, alerta de desvio de faixa, monitoramento de distância à frente com frenagem autônoma de emergência e controle de estabilidade de trailer. A câmera de ré passa a dispor da função engate, que permite mostrar na central multimídia linhas da trajetória para acoplamento do reboque.

 

Chevrolet S10 LTZ.

 

MITSUBISHI

Em agosto também chegou a picape cabine-dupla Mitsubishi L200 Triton Sport, apresentada em três versões: apesar do novo nome, trata-se do mesmo modelo atual acompanhado do facelift que a versão tailandesa traz desde o final de 2018. Serão as mais caras da linha; os demais modelos permanecerão em produção, sem alterações técnicas ou estéticas. Sobem para oito, assim, as opções oferecidas pela a gama nacional de picapes Mitsubishi: Triton GL, Triton Outdoor GLX, GLS, HPE e HPE-S e as três do novo Triton Sport – GLS, HPE e HPE-S.

A dianteira é totalmente nova (grade, faróis, lanternas e para-choque), assim como estribos, relevos laterais da caçamba, maçaneta da tampa da caçamba e lanternas e para-choque traseiros.

Pouco mudou na mecânica: apenas o câmbio automático, que passou de cinco para seis marchas. Permanecem o motor turbodiesel de 2,4 litros e 190 cv, a tração 4×4 e a suspensão (independente na frente e com eixo rígido e feixe de molas na traseira). As versões superiores chegam equipadas com sistema de tração Super Select II, com quatro modos de operação: tração traseira, 4×4 normal (admitindo 100 km/h de velocidade máxima), 4×4 com bloqueio da divisão de torque entre os eixos e 4×4 com bloqueio e reduzida.

No interior, o painel ganhou mostrador colorido para o computador de bordo e central de áudio com tela de 7″sensível ao toque.

O carro trouxe diversos novos itens de assistência ao condutor, porém todos restritos à versão superior. É o seguinte o conteúdo de cada uma: Triton Sport GLS traz, de série, dois airbags, ar-condicionado automático com saídas para o banco traseiro, central de áudio com integração a celular e rodas de liga de 18″. HPE agrega quatro airbags (laterais dianteiros de cortina e joelhos para o motorista), ar-condicionado de duas zonas, comando de marchas no volante, sistema de tração Super Select II, controlador de velocidade, controle de estabilidade (incluindo eventual reboque), faróis de neblina, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis,  câmera de ré, sensor traseiro de estacionamento, estribos, banco do motorista com ajuste elétrico e bancos de couro. HPE-S, por fim, também traz sensor de desvio de faixa, alerta de tráfego traseiro, frenagem automática de emergência, monitor de ponto cego, GPS, faróis e lanternas traseiras de leds, comutação automática de faróis e sensor dianteiro de estacionamento.

 

Mitsubishi Triton Sport HPE.

 

 





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… E EM CAMINHÕES

Novo DAF XF e Volkswagen Meteor


DAF

Último dos grandes fabricantes mundiais de caminhões a se instalar no Brasil (inaugurou sua fábrica em 2013), a DAF vem aumentando continuamente sua presença no mercado. Agora, buscando alçar seu extrapesado ao nível da concorrência, em plena pandemia do novo coronavírus inesperadamente lança a nova geração do XF.

Além da cabine totalmente nova, o modelo traz melhorias mecânicas e muitos dos sofisticados recursos eletrônicos já presentes nas famílias equivalentes da MAN, Mercedes-Benz, Scania e Volvo. A combinação de uma série de fatores tornou o novo XF 14% mais econômico: torque mais elevado em rotações mais baixas, transmissão otimizada, novas relações para o eixo traseiro, melhor aerodinâmica e aperfeiçoamento da eletrônica embarcada.

O motor de seis cilindros e 12,9 litros ganhou potência, alcançando 480 e 530 cv, e agora vem acoplado a novo câmbio automatizado de 12 marchas. Como no modelo anterior, há opção de tração 4×2 (FT), 6×2 (FTS) e 6×4 (FTT), respectivamente com PBTC de 53,0, 56,9 e 74,0 toneladas.

Apresentada em duas versões – Space e Super Space (esta com 2,10 m de altura interna) – a cabine ficou mais ampla e equipada: ar-condicionado digital, nova iluminação interior adaptável para diferentes condições de condução e repouso, painel de instrumentos com interruptores personalizados, volante multifuncional em couro e banco do motorista com suspensão pneumática e diversos ajustes. O leito cresceu em comprimento e largura (2,20 x 0,85 m). São dois os pacotes de acabamento disponíveis.

Dentre os itens de segurança (todos opcionais), oferece airbag, controle de cruzeiro com foco na redução de consumo (utilizando dados de GPS para localização do veículo e mapeamento topográfico, automaticamente seleciona a melhor marcha em função do traçado e relevo da via), controle de distância para o veículo à frente, aviso sonoro e alerta visual no painel em risco de colisão, controle de estabilidade do reboque, aviso de desvio de faixa, frenagem autônoma de emergência, assistente de partida em rampa, monitoramento da bateria, monitoramento de pressão dos pneus e aviso sonoro de marcha a ré. De série, controle de tração e desligamento automático do motor após 5 minutos de inação.

São também itens opcionais: faróis de led, farol de neblina, rodas de alumínio, espelho frontal de aproximação, buzina a ar no teto, segunda cama tipo beliche, geladeira de 40 litros, painel e portas revestidos de couro, kit de som com seis alto-falantes e detalhes internos em aço escovado.

 

Novo DAF XF.

 

VOLKSWAGEN

Resultado de investimentos de R$ 1 bilhão na fábrica de Resende e adequação da planta ao conceito Indústria 4.0, a VWCO lança a inédita linha Meteor, por enquanto composta por dois cavalos-mecânicos estradeiros extrapesados. É estratégia da empresa com eles conquistar o nicho “de entrada” da categoria, ampliando a participação da marca no segmento, hoje limitada a 12% – majoritariamente graças aos produtos da coligada MAN.

Desenvolvido a partir do MAN TGX, porém com “visual” Volkswagen, a linha compreende as versões 28.460 6×2 (PBT de 28,0 t, PBTC de 48,5 a 53,0 t) e 29.520 6×4 (PBT de 29,0 t, PBTC de 57,0 a 74,0 t). Disponível em três distâncias entre eixos (3,2, 3,4 e 3,6 m), são equipadas com motor MAN de 13 litros e 460 ou 520 cv (agora fabricado no Brasil pela MWM) e câmbio automatizado de 12 ou 16 marchas. A suspensão pode ser mecânica (molas parabólicas na frente e semielípticas atrás) ou pneumática e, as rodas, de aço ou alumínio. Ambas versões trazem tanque de Arla 32 com capacidade para 100 l e dois tanques de combustível – de 315 l (moldados em plástico) ou 470 l (de alumínio).

Entre os recursos de segurança há controle de tração, assistente de partida em rampa, freio-motor eletrônico e frenagem automática de emergência. Sensores, módulos de gerenciamento eletrônico e GPS embarcado monitoram e controlam potência do motor, trocas de marcha, uso do freio e aproveitamento da inércia do veículo em função da topografia e da carga transportada.

Projetada no Brasil, a cabine tem bom espaço interno e traz, de série, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, ar-condicionado automático, geladeira, sistema multimídia com tela de 7″ (opcional), vidros com acionamento elétrico, retrovisores rebatíveis e com aquecimento, banco com suspensão a ar e leito com iluminação ambiente em leds.

Juntamente com o Meteor chegou o Constellation 33.460 6×4 (PBTC de 74,0 t e capacidade máxima de tração de 125,0 t), para aplicações fora de estrada e uso misto, como mineração, agroindústria e exploração florestal. O novo modelo recebeu o mesmo trem de força da versão 6×2 do Meteor: motor de 460 cv e câmbio de 12 ou 16 marchas.

Eletrônica embarcada permitiu a introdução de diversas soluções específicas para operação em terrenos difíceis, tais como: modo de condução fora-de-estrada, atuado por tecla no painel; função rocking free, combinando bloqueio do diferencial e controle de tração, para trabalho em terrenos desconexos, como areia e lama; e função que automaticamente “trava” a marcha engatada em caso de patinação das rodas. O caminhão dispõe de iluminação externa na traseira da cabine, facilitando acoplamento e liberação da carreta à noite.

O novo Constellation e as duas versões Meteor passam a ser os maiores e mais potentes caminhões da VWCO.

 

Volkswagen Meteor 28.460 6×2 e 29.520 6×4.

 

 





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