Novidades

HONDA H-RV 2019

Atualização do modelo traz poucas mudanças

janeiro 2019

Única novidade da linha nacional Honda no 30Salão do Automóvel, o SUV HR-V 2019 recebeu sua primeira atualização de estilo, chegando com pequenas mudanças visuais e de conteúdo. Lançado poucas semanas antes no Salão Internacional de Paris e mostrado à imprensa ainda em novembro, nada mudou na mecânica, permanecendo equipado com o mesmo motor flex 1.8 de 139/140 cv acoplado a câmbio automático CVT. Sai de linha o câmbio manual, até então disponível para a versão básica LX.

As alterações são mais visíveis na dianteira, onde mudou o desenho do conjunto ótico, agora mais alongado e com luzes diurnas de leds, a grade recebeu larga barra horizontal cromada e o novo para-choque teve as antigas luzes de neblina ovais substituídas por outras circulares. As lanternas traseiras ganharam luzes de leds e fundo escuro na parte inferior. Também são novas as rodas de liga com fundo escuro. (Os novos para-choques tornaram o carro quatro centímetros mais longo.)

Suspensão, isolamento acústico e transmissão CVT foram aprimorados. No primeiro caso, o acerto teve por objetivo aumentar o conforto em pisos irregulares, suavizando a reação dos amortecedores ao chegarem ao final do curso. Quanto à transmissão, recebeu nova calibragem para torna-la mais progressiva no tráfego urbano, evitando que a rotação do motor suba além do necessário.

Internamente, há bancos dianteiros redesenhados, com apoios laterais mais altos para costas e pernas; para a versão EXL, novo painel com três instrumentos circulares e computador de bordo integrado. As versões de acabamento permanecem as mesmas: LX, EX, EXL e Touring; conteúdo e preço, contudo, foram informados somente para as três primeiras, ficando a apresentação da versão superior Touring prevista apenas para meados de 2019.

LX, EX e EXLvem com ar-condicionado, freio de estacionamento com acionamento eletrônico, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, controlador automático de velocidade, faróis de neblina, vidros elétricos com um toque e abertura do porta-malas por controle. LX e EX possuem central multimídia com tela de 5″ e bancos revestidos de tecido. As versões EX e EXL trazem ar-condicionado digital, airbags frontais e laterais nos bancos da frente, aletas para trocas de marcha no volantee câmera de ré. EXL traz adicionalmente, seis airbags, bancos de couro perfurado, tela de 7″ com navegador integrado, rebatimento elétrico dos retrovisores e acendimento automático dos faróis.

HR-V foi o modelo Honda mais vendido no país em 2018 e o terceiro utilitário esportivo do mercado, atrás do líder Jeep Compass e quase empatado com Hyundai Creta.

 

     

Honda HR-V 2019.

 

 

 





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VW T-CROSS

Desvendado o primeiro SUV nacional da Volkswagen

novembro 2018

Por estratégia de marketing, a Volkswagen decidiu desvendar seu mais novo lançamento a conta-gotas: em agosto suas linhas básicas foram reveladas através de esboços artísticos, sem evidenciar maiores detalhes; no início de outubro o interior do veículo – com a carroceria ainda camuflada – foi mostrado à imprensa, que recebeu mais algumas informações técnicas e de conteúdo e teve oportunidade de conduzi-lo por alguns minutos. Finalmente, em 24 de outubro, simultaneamente na Europa, no Brasil e na China, o carro foi mostrado sem disfarces.

Apresentado em 2016 no Salão de Genebra como estudo conceitual, o T-Cross comporá a nova família de utilitários esportivos da Volkswagen, que já inclui os modelos Tiguan, Tiguan Allspace e Touareg e agora receberá, no segmento inferior, T-Cross e T-Roc.

A versão brasileira foi desenvolvida a partir da plataforma do sedã Virtus, com seus 2,65 m de entre-eixos (8,8 cm a mais do que na versão europeia). Com 4,20 m de comprimento total e 1,57 m de altura, será mais longa e mais alta do que a produzida no exterior. (A razão da diferença entre ambas é que aqui não teremos o T-Roc, situado entre T-Cross e Tiguan. Não existindo o risco de “canibalização” entre os dois modelos, a Volkswagen foi levada a optar por um projeto com entre-eixos maior.)

O T-Cross virá com duas opções de motor flex turbo com injeção direta TSI (1.0 de 116/128 cv e 1.4 de 150 cv), câmbio manual ou automático de seis marchas (este ainda importado do Japão), suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção, freios a disco nas quatro rodas e direção com assistência elétrica. Não haverá opção 4×4, apenas tração dianteira.

Sua carroceria de cinco portas utiliza aços de ultra-alta resistência conformados a quente. O volume do porta-malas pode variar entre 373 e 420 l, dependendo da inclinação do encosto traseiro (com divisão 60:40), o encosto do assento do passageiro dianteiro podendo ser rebatido para permitir acomodar cargas mais longas. O modelo brasileiro vem com estepe temporário, colocado sob o piso do porta-malas (o europeu não possui estepe).

Além do comprimento e de detalhes no interior, nosso T-Cross diferirá do europeu pela grade e para-choques. Seguindo a moda atual, terá opção de pintura bicolor. Embora a Volkswagen ainda não tenha divulgado quais versões serão comercializadas, supõe-se que, seguindo seu padrão, teremos Trendline, Highline e a provável R-Line.

Será farta a dotação de itens de segurança, a maior parte deles de série em todas as versões: seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), controle eletrônico de estabilidade, controle de tração mediante bloqueio automático do diferencial, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, sensores de estacionamento na frente e atrás, detector de fadiga, sistema de frenagem automática pós-colisão, sistema de estacionamento autônomo Park Assist 3.0 e faróis e lanternas de leds.

Dentre os itens de acabamento e conteúdo (alguns deles opcionais) estão: quadro de instrumentos e central multimídia digitais com telas de 10,25 e 8″, seletor de estilo de condução (opções normalecológica, esportiva e individual), suporte para celular no painel, quatro entradas de USB (duas no banco traseiro), volante multifuncional, possibilidade de mudança de marchas por borboletas, ar-condicionado automático com saídas para o banco traseiro, sistema de som de alta potência, iluminação interna sob o painel, revestimentos internos em três tons e teto solar panorâmico.

A produção regular do T-Cross será iniciada em janeiro na fábrica paranaense de São José dos Pinhais, com chegada à rede de concessionárias prevista para o mês seguinte. O conteúdo nacional será de cerca de 70%.

 

     

Volkswagen T-Cross Highline 250 TSI.

 

 





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