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Seguindo a estratégia de mostrar 20 novidades até 2020, seqüência iniciada com os lançamentos do Polo e seu sedã Virtus e a importação da picape Amarok V6 e do SUV Tiguan All Space, a Volkswagen chega à quinta etapa, apresentando a atualização da família Golf para 2019.

Disponível em três versões (Comfortline, Highline e GTI), o carro passou por (discretas) alterações técnicas e estéticas. Mudaram os para-choques, o padrão interno dos faróis, agora com projetores retangulares, e as lanternas traseiras de leds. A versão Comfortline recebeu câmbio automático Tiptronic em lugar da caixa manual de seis marchas e, seguindo o Polo, teve a potência do motor 1.0 TSI de três cilindros aumentada para 116/128 cv. A versão Highline permaneceu com o mesmo 1.4 TSI de quatro cilindros e 150 cv, mas o 2.0 do GTI teve a potência elevada em 10 cv, passando a 230 cv. Todos os Golf vem com freios a disco ventilados nas quatro rodas e direção com assistência elétrica ajustada à velocidade.

Volkswagen Golf Highline.

É o seguinte o conteúdo das três versões:

Comfortline: sete airbags, central multimídia com tela tátil de 8″ e integração a celular, ar condicionado, volante multifuncional revestido de couro com borboletas para troca de marchas, retrovisores externos elétricos com aquecimento e rebatimento para baixo, retrovisor interno fotocromático, sensores de chuva e crepuscular, luzes diurnas de leds, sensores de estacionamento na dianteira e traseira, câmera de ré, assistente de partida em rampa, piloto automático, controle de estabilidade e tração, bloqueio eletrônico do diferencial, assistente de frenagem de emergência, controle de pressão dos pneus e rodas de liga de 16″. Como acessórios, há teto solar e rodas de 17″.

Highline: além de todos os itens acima, bancos de couro, “iluminação ambiente” (nos pés, abaixo das portas e nos retrovisores externos), ar condicionado de duas zonas, sistema de abertura das portas sem chave e partida por botão. Como acessórios, teto solar, rodas de 17″ e Pacote Premium (faróis com leds, GPS, banco do motorista com regulagem elétrica, controle adaptativo de velocidade e distância, detector de fadiga, sistema de proteção dos passageiros – retraindo cintos e fechando automaticamente vidros e teto solar em situações de emergência – e sistema de estacionamento automático).

GTI: traz de série os itens anteriores (exceto bancos de couro), mais rodas de 17″, revestimento interno e bancos em padrão xadrez, quadro de instrumentos 100% digital com tela colorida de 12,3″ configurável pelo motorista, pedais cromados e GPS. Como acessórios, teto solar, rodas de 18″, bancos de couro e Pacote Premium.

Volkswagen Golf GTI.

A Toyota sempre foi lenta – muito lenta! – em suas decisões ligadas à filial brasileira. A relutância da empresa japonesa em investir no país vem de longe: nos idos de 1960 a produção de seu jipe Bandeirante, iniciada no ano anterior, teve que ser suspensa por descumprimento da cláusula de índice mínimo de nacionalização assumida com o Governo Federal, problema ocasionado pela mecânica ainda importada. A produção só foi retomada após a adoção, pela Toyota, de um motor nacional de terceiros para seu utilitário – o diesel Mercedes-Benz de quatro cilindros.

E quanto ao Corolla? Cogitado desde 1967 como primeiro automóvel nacional da marca, demorou mais de 30 anos para chegar, só sendo lançado em 1998, ainda assim na ultraconservadora versão sedã. O carro veio com conjunto motor-transmissão importado, prática mantida em todas as versões posteriores (mais atualizadas), e no também bisonho Etios, desenvolvido na Índia “para mercados emergentes“. Somente em 2016, exatos 57 anos depois de lançar seu primeiro veículo no país, a Toyota iniciou a produção local de motores.

Ainda em 1998, quando da apresentação do primeiro Corolla, a empresa confirmou planos de nacionalização de um segundo automóvel, um modelo menor – o então recém-lançado Yaris. Vinte anos se passaram e, enfim, o carro prometido chega ao mercado brasileiro. E, para manter a “tradição”, o modelo escolhido para nós não foi o europeu, mas o tailandês, destinado ao mercado asiático…

Carro compacto, posicionado entre o Etios e o Corolla, o Yaris foi lançado com duas versões de carroceria – hatch e sedã – e quatro de acabamentos – XL, XL Plus Tech, XS e XLS. Construído com aços de alta resistência e deformação programada, não possui túnel central, o que em muito melhora a acomodação do quinto passageiro. Com a mesma distância entre eixos do Etios (2,55 m), é 16 cm mais longo na versão sedã (4,43m; o hatch tem 4,15 m de comprimento). Surpreendentemente, seu porta-malas (sempre na versão sedã) é 89 litros menor do que o do Etios (473 l; 310 l para o hatch).

São dois os motores disponíveis: 1.3 (1.329 cm³ e 94/101 cv, somente para o hatch) e 1.5 (1.496 cm³, 105/110 cv), ambos flex aspirados de 16 válvulas e duplo comando. São os mesmos do Etios, porém revistos e com potência ligeiramente aumentada. A transmissão pode ser manual de seis marchas ou automática CVT. O carro tem tração dianteira, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás, freios a disco somente nas rodas dianteiras e direção com assistência elétrica.

Toyota Yaris Sedã.

É o seguinte o conteúdo de cada versão (todas vem de série com rodas de 15″; luz diurna é oferecida apenas como acessório).

XL (básico): dois air-bags frontais (obrigatórios), cintos de três pontos e apoios de cabeça para os cinco ocupantes, computador de bordo com tela de 2,5″, comandos no volante, ar condicionado, vidros e travas elétricos, faróis com regulagem elétrica e acendimento automático, fixação para cadeira infantil, banco traseiro rebatível 40/60 (no sedã), faróis e luz traseira de neblina, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, assistente de frenagem de emergência, controlador de velocidade (para unidades equipadas com câmbio CVT) e rodas de aço.

XL Pus Tech: o mesmo do XL, mais detalhes internos na cor prata, ar condicionado digital, chave presencial, partida por botão (sem chave), banco traseiro rebatível 40/60 (no hatch), apoio de braço traseiro e sistema de áudio com tela de 7″ sensível ao toque.

XS: como o XL Plus Tech, mais rodas de alumínio, bancos, volante e detalhes internos em couro, retrovisores externos com rebatimento elétrico, câmera de ré, carpetes e computador de bordo com tela colorida. Externamente, a diferenciá-lo das versões anteriores, grade com detalhes cromados e rodas de liga em dois tons (prata e preto).

XLS: como o XS, mais teto solar elétrico, sensor de chuva, faróis com lâmpadas halógenas, lanternas com leds e mais cinco air-bags (dois laterais, dois de cortina e um de joelhos para o motorista). Nesta versão as maçanetas das portas são cromadas.

Dentre os acessórios instalados pelas concessionárias estão defletores, saias, luzes de condução diurna, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, frisos laterais, bandeja de porta-malas, refrigerador portátil e sistema de áudio.

O Yaris é fabricado na planta de Sorocaba, com 75% de componentes nacionais.

Toyota Yaris Hatch.