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A filial brasileira da BMW não descansa! Com pouco menos de dois anos de inaugurada, de sua fábrica de Araquari, Santa Catarina, já saíram sete modelos nacionalizados – seis com sua marca e um da britânica Mini – a caminhonete Countryman.

Com poucos meses de intervalo foram sucessivamente sendo colocados em linha os modelos 328i sedã, o SUV X1, os hatches 120i e 126i, o SUV X3, a atualização da Série 1, o Mini Countryman, a atualização do X3 e, no último dia de agosto, o novo X4.

Trata-se de um SUV cupê, ou um Crossover Médio Premium, mercadologicamente batizado SAC (Sports Activity Coupé) pela BMW. Disponível em uma única versão – xDrive28i X Line -, vem com motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 245 cv, transmissão automática de oito marchas, suspensão totalmente independente (McPherson à frente e multilink atrás), freios a disco ventilados e tração nas quatro rodas.

Também fabricado nos EUA, Rússia, Egito, Malásia e Tailândia, os exemplares aqui montados ainda trazem reduzidíssimo conteúdo nacional, o que leva à equiparação do seu preço ao do modelo importado.

Modelo Honda mais vendido no mundo, o Civic chegou à 10^a geração no ano passado, no Sema Show, em Las Vegas, onde foi oficialmente apresentado. Agora o carro passa a ser fabricado no Brasil.

Utilizando plataforma inédita e com carroceria totalmente renovada interna e externamente, o Civic mais uma vez chega com belo desenho, criativo e nada convencional. (Embora concebido como um três-volumes, o pessoal de estilo da Honda traçou linhas tão fluidas que por vezes o sedã mais parece um fastback.)  Onze centímetros mais longo (quatro a mais na distância entre eixos) e 4,5 cm mais largo, ganhou em espaço interno e no porta-malas, agora com volume 20% maior (519 l, versus 449 anteriores). Pena que, num retrocesso, tenha reaparecido o túnel central elevado junto ao assento traseiro, roubando um pouco de espaço aos passageiros.

As colunas dianteiras ficaram mais estreitas, melhorando a visibilidade para os lados, um ponto crítico no modelo mais antigo. Também o painel de instrumentos é novo, porém menos ousado do que o anterior. Como é usual na marca, o acabamento é esmerado e os materiais utilizados são de qualidade e bom gosto.

O novo Civic é apresentado em quatro as versões: Sport, EX, EXL e Touring. Todas têm tração dianteira, suspensão totalmente independente (McPherson na frente, multibraço atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na frente) e direção com assistência elétrica progressiva. As três primeiras vem com o conhecido motor 2.0 flex de 155 cv e câmbio automático CVT (com opção de caixa manual de seis marchas para a versão Sport).

Honda Civic EXL

O carro vem muito bem equipado desde a versão inicial (que substituiu a antiga LX): airbags frontais e laterais, assistente de saída em rampa, câmera de ré, controle de estabilidade e tração, controlador de velocidade, computador de bordo com tela de 5″, freio de estacionamento elétrico, faróis de neblina, leds nas luzes diurnas dianteiras e lanternas traseiras, volante de couro e, para o câmbio CVT, troca de marchas por borboleta. O EX adicionalmente traz bancos de couro, acendimento automático dos faróis e retrovisores com rebatimento elétrico. O EXL, ar condicionado de duas zonas, tela de 7″ de alta definição e navegador.

O esportivo Touring, novidade na linha, chega com câmbio CVT e motor turbo 1.5 com injeção direta, duplo comando de válvulas e 173 cv (a gasolina, importado dos EUA), além de itens de segurança e conforto inéditos na produção nacional, como câmera lateral instalada no retrovisor direito, câmera de ré com três vistas e bancos dianteiros com regulagem elétrica. Além destes, ignição por botão no console central, freio hold-on, faróis de leds (inclusive de neblina), limpador de para-brisa automático, sensores de estacionamento na frente e atrás e teto solar elétrico. Em estilo, a versão Touring pouco difere das demais: apenas grade na cor preta e rodas com pintura fosca.

Civic Touring