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FIAT FASTBACK

O segundo utilitário-esportivo-cupê nacional

outubro 2022

Lançado em setembro de 2022, dois anos depois do Volkswagen Nivus, o novo carro da Fiat será o segundo “SUV Coupé” (como caracterizado pelo fabricante) produzido no país.

Projetado no Brasil a partir da plataforma MLA, aqui estreada pelo Pulse, teve como inspiração modelo conceitual mostrado no Salão do Automóvel de 2018, baseado na picape Toro, que também trazia o nome Fastback. Disponível nas versões Audace e Impetus (acompanhadas da série especial Limited Edition Powered by Abarth), se propõe ser “o topo da gama da linha de carros de passeio da Fiat“.

(Pela segunda vez em um mês a Stellantis quebra paradigmas: ao mesmo tempo em que rebaixa o Citroën C3 de compacto premium para carro popular, como mostramos na Notícia anterior, tenta diluir a associação da Fiat com carro de entrada e parte de um modelo plebeu para criar seu automóvel mais caro.)

Com 4,43 m de comprimento e 2,53 de entre-eixos, o carro aloja porta-malas com 600 litros de capacidade, elevada para 1.087 com o encosto do banco traseiro rebaixado. Vários porta-objetos foram distribuídos pelo interior, totalizando 28 litros. A metade dianteira de sua carroceria monobloco, até a coluna B, compartilha diversos elementos com o Pulse, tais como portas, para-brisa, para-lamas e faróis; do sedã Cronos vieram as portas traseiras. Grade e para-choque dianteiro são os mesmos do Pulse Abarth, versão esportiva a ser lançada até o fim do ano.

O carro chega com motor turbo flex 1.0 (três cilindros, 999 cm3 e 125/130cv) acoplado a câmbio automático CVT. Provavelmente como spoiler da futura versão Abarth, somente a série especial veio com motor turbo flex 1.3 (quatro cilindros, 1.332 cm3 e 180/185 cv) e caixa automática de seis marchas. As três versões trazem tração no eixo dianteiro, suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção, freios a disco ventilados na frente, freios a tambor atrás e direção com assistência elétrica. Vão livre de 192 mm e ângulo de ataque de 20,40 favorecem seu uso em condições menos favoráveis de piso.

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Fiat Fastback Audace.

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É o seguinte o conteúdo das três versões:

Audace: traz, de série, quatro airbags (frontais e laterais “de tórax e cabeça”), ar-condicionado automático e digital com saída para os bancos traseiros, central multimídia com tela de 8,4″, volante em couro com regulagem de altura, carregamento de celular por indução, freio de estacionamento eletrônico com autohold, controle de velocidade de cruzeiro, monitoramento de pressão dos pneus, assistente de partida em rampa, comutação automática dos faróis, controle de estabilidade e tração, frenagem automática de emergência, alerta de mudança de faixa, borboletas no volante, sensores de chuva e luminosidade, faróis e lanternas de leds, sensor e câmera traseiros, banco traseiro bipartido 6/40, rodas de liga de 17″ e estepe temporário.

Impetus adiciona pintura bicolor com teto em preto, painel de instrumentos digital de 7″, central multimídia com tela de 10,1″, faróis de neblina com função de acompanhamento de curvas, retrovisores com rebatimento elétrico, bancos revestidos de couro, acabamento interno escurecido, sensor dianteiro de estacionamento, carpetes e rodas de liga de 18″.

A série especial acompanha o conteúdo da versão Impetus, dela se diferenciando apenas pelo motor e câmbio.

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Fiat Fastback Impetus.

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NOVO CITROËN C3

Tentando renascer como marca popular


A produção nacional da Citroën teve início em fevereiro de 2001, em fábrica conjunta com a Peugeot. Seu primeiro modelo foi o monovolume Xsara Picasso, de grande sucesso. Dois anos depois chegou o hatch C3, havia pouco mais de um ano apresentado no Salão de Frankfurt. Com ele, a Citroën lançou o conceito mercadológico “compacto premium”, logo seguido por outros fabricantes.

O preço elevado do C3, contudo, limitou sua penetração no mercado e, com o tempo, apesar dos novos lançamentos, o acirramento da concorrência acabou por afastar a marca da preferência do comprador. Em 2018, na contramão do mercado, as vendas internas da Citroën encolheram mais de 20%, resultando em pífios 0,82% de participação no país. Naquele ano, pela primeira vez a empresa deixou de participar do Salão do Automóvel.

Buscando reverter a situação, já em outubro de 2019 a PSA – controladora da Citroën e Peugeot – anunciou grandes investimentos em sua planta brasileira visando a produção da nova plataforma modular compacta CMP, destinada aos futuros C3 e Peugeot 208. Ainda assim o ano chegou ao fim com números ainda piores: agravada pela quebra de 35% nas exportações para a Argentina, a produção caiu quase 33% e a participação interna foi ainda menor.

Coincidentemente, em dezembro do mesmo ano Fiat e PSA decidem unir seus negócios mundiais, em fusão concluída em janeiro de 2021 sob a marca Stellantis. Planos para o Brasil foram rapidamente traçados. Sem detalhes técnicos, em setembro foram mostradas as primeiras imagens do novo C3. Projetado na América do Sul a partir de design francês, o pequeno hatch com visual de mini-SUV estrearia no Brasil a nova plataforma CMP. Segundo comunicado oficial, seria o primeiro de uma família de três veículos destinados ao mercado internacional.

Dois meses depois foram apresentados os planos de crescimento do Grupo para a região, com previsão de até 2024 quadruplicar a participação no Brasil e dobrar na Argentina. O plano compreendia o reposicionamento da marca no mercado, transitando da categoria premium para popular, com foco em produtos concebidos e desenvolvidos na região. Este foi o quadro que conduziu ao atual lançamento.

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Novo Citroën C3 Feel com pintura bi-tom opcional.

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Único hatch com atitude SUV da categoria“, conforme anunciado pela Citroën, o novo C3 teve sua primeira aparição pública nos últimos dias de agosto, na 45a edição da feira agrícola Expointer, em Esteio (RS). Com 3,98 m de comprimento e 2,54 m de distância entre eixos, veio com rodas de 15″, vão livre de 18 cm e 315 litros de capacidade no porta-malas. Balanços dianteiro e traseiro curtos permitiram ângulo de ataque de 23o e ângulo de saída de 39o, próximos de um verdadeiro utilitário esportivo leve.

O carro chega com duas opções de motor flex – o tradicional 1.6 aspirado de 16 válvulas (1.587 cm3 e 113/120 cv) e, pela primeira vez, um 1.0 (999 cm3 e 71/75 cv, este vindo da Fiat) – e duas de câmbio (manual de cinco marchas e, somente para a versão superior, automático de seis marchas). Tem suspensão dianteira McPherson, suspensão traseira por eixo de torção, freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás e direção com assistência elétrica. O novo C3 alcança 70% de nacionalização, chegando a 90% na versão de entrada.

São quatro as versões oferecidas, todas pobres de acabamento e conteúdo, de forma a atender à decisão da Citroën tornar-se marca “popular” no Brasil:

Live 1.0 traz de série câmbio manual, airbags duplos, ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricos, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, luzes de condução diurna, grade e frisos na cor grafite, maçanetas e capa dos retrovisores em preto fosco e rodas de aço com calotas.

Live Pack 1.0 agrega sistema multimídia com tela de 10″ sensível ao toque, computador de bordo, comando de sistema de som e bluetooth no volante, conector USB dianteiro, trava elétrica, banco dianteiro com ajuste de altura e limpador e desembaçador traseiros.

Feel 1.0 ou 1.6 inclui alarme, vidros traseiros elétricos, luzes diurnas de leds, volante com ajuste de altura, dois conectores USB traseiros, grade superior cromada, maçanetas na cor da carroceria, rodas de liga e barras longitudinais no teto na cor preta.

Feel Pack 1.6, por fim, recebe câmbio automático, modo Eco, volante revestido de couro, câmera de ré e rodas de liga diamantadas.

Para comemorar o lançamento foi preparada a série especial de 2.000 unidades First Edition, dotada de diversos itens não disponíveis para os modelos de série, dentre os quais complemento plástico na cor preta na base das portas (denominado airbump), molduras nos faróis de neblina e barras no teto na cor alumínio. Também traz pintura bi-tom, com teto preto ou branco, opcional nas demais versões.

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C3 na série especial First Edition, com acessórios indisponíveis para as versões de série.

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