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EQUUS (II) | galeria

Buggy produzido em Fortaleza (CE) pela Industrial Veículos Vendetta Equus Ltda., entre o início dos anos 90 e 2005. Eram três modelos: Future, Maxxi S e Uniko, os dois últimos um pouco mais equipados. Tinham dianteira de linhas quadradas, faróis retangulares e santantônio duplo ligado ao arco do para-brisa, podendo ser equipados com capota de lona (“de inverno”) ou cobertura de fibra de vidro (“de verão”); as lanternas traseiras, montadas na horizontal, eram da Kombi. Utilizavam chassi tubular de projeto próprio, onde era instalada a mecânica Volkswagen refrigerada a ar; a resina plástica e a fibra de vidro envolviam o chassi formando um conjunto único com a carroceria (a estrutura dos buggies Equus era tida como uma das melhores do Ceará). A suspensão dianteira permanecia a original (por barras de torção), mas a traseira era substituída por tensores e molas helicoidais. As últimas séries tinham freios a disco na frente, tração seletiva e coluna de direção retrátil.

Em 2004, almejando conquistar parte do mercado da também cearense Troller, a empresa apresentou o Thundix, um jipe também com carroceria de fibra de vidro, chassi em perfis de aço (em U), tração nas quatro rodas, suspensão por molas helicoidais do utilitário russo Niva e motor VW AP, de 1,8 ou dois litros. Segundo a empresa, as especificações podiam mudar ao gosto do comprador, pois o carro (estranhamente) estava preparado para ser montado sobre qualquer mecânica e sistema de transmissão disponível no mercado, nova ou usada, de origens e concepções díspares tais como “S10, Hylux, Vitara, Ranger, L200, Niva“. A Equus se responsabilizava pela fabricação dos chassis e carrocerias, que seriam vendidos sob a forma de kits. Seria nomeada uma rede de franquias, que se encarregaria da montagem do veículo, utilizando os órgãos mecânicos escolhidos pelo cliente. O (esperado) insucesso do projeto Thunder levou ao fechamento da empresa em 2005.





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