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FALCÃO | galeria

Lançado em 1973, pela Falcão Indústria e Comércio de Plásticos Ltda., do Rio de Janeiro (RJ), era um carro esportivo de linhas modernas e bem equilibradas. Apresentado pela empresa como um buggy, trazia detalhes então inéditos na categoria, tais como compartimento térmico para bebidas (nas laterais da carroceria de fibra), porta-luvas com chave, bancos anatômicos reclináveis e local para rádio, à prova de roubo. O Falcão utilizava plataformas Volkswagen, sem necessidade de corte. O porta-malas dianteiro alojava o pneu de reserva e alguma bagagem, que também podia ser depositada atrás dos bancos; os para-choques envolventes eram de borracha maciça; a traseira, pintada de preto, trazia duas lanternas retangulares de desenho próprio e, entre elas, uma tomada de ar adicional para ventilação do motor. O padrão do tecido da capota ficava a critério do comprador.

Poucos anos depois a fábrica foi vendida e mudou de bairro. O carro foi relançado em 1977 como Falcão 2, já agora exigindo o encurtamento das plataformas VW em 25 cm. Em linhas gerais o estilo permaneceu o mesmo, porém diversos detalhes foram alterados, em alguns casos para pior: a dianteira foi encurtada, perdendo em ousadia, foram eliminadas as caixas térmicas e as grades cromadas laterais para ventilação do motor, tornando menos harmônico o desenho dos para-lamas traseiros; em compensação, foi agregado um santantônio tubular duplo e os para-lamas dianteiros foram alargados, para receber novas rodas.

No ano seguinte foram lançados dois novos modelos, ambos com duas portas, apresentados no XI Salão do Automóvel: o Falcão Super, com teto rígido, e o Falcão Isis, com barra tipo targa. Em 1979 a empresa inaugurou nova fábrica em Guarulhos (SP), com expectativa de produzir cem unidades/mês. Frustrados tais planos, os carros da marca deixaram de ser produzidos no início da década de 80.





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