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FBM | galeria

Fundição Brasil Motores – FBM foi o nome assumido pela fábrica de karts Silpo, de Silvano Pozzi, após sua aquisição, em agosto de 1968, por Zeca e Affonso Giaffone (a Fundição Brasil, antiga fabricante dos fogões Continental, pertencia à família Giaffone; daí o nome da nova empresa). Dois veículos foram então desenvolvidos, ainda sob supervisão de Silvano, com 125 e 200 cm3 (resultante da união de dois motores de 100 cm3), novos chassis e sistemas de freios redimensionados. Os motores permaneceram Silpo, porém com novo carburador, válvulas e cabeçote. Os dois modelos se diferenciavam não apenas na cilindrada, mas também na posição de pilotagem: mais deitada, no 200, e sentada (tendência que se acentuaria no Brasil, a partir de então), no 150 cm3.

Em 1969 saiu um modelo mais evoluído, K1, inspirado no italiano Tecno, com novo motor de 100 cm3 em posição excêntrica, refrigeração a ar de fluxo natural, bitolas mais largas, freio a disco (traseiro), banco anatômico e tanque de combustível sob a coluna de direção. Em 1970 o modelo foi reeditado (K2), com pequenas mudanças. Apenas cerca de 50 unidades foram fabricadas, pois logo em seguida a FBM se transformou na Cox.

Na mesma época Giaffone criou a oficina mecânica Tecmo, especializando-a na preparação de motores italianos Parrilla. A oficina foi conduzida pelo grande preparador espanhol Lúcio Gascon – o Tchê –, por ele contratado logo após a compra da Silpo. Pela Tecmo passou Ayrton Senna, quando começava sua carreira. Também foi ali que, em 1977, Tchê começou a desenvolver um motor de 100 cm3 para substituir os importados, colocado em produção, na década seguinte, com deslocamento aumentado para 125 cm3.





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