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A CAOA dá início à terceira rodada de lançamentos, desde que assumiu o controle da Chery no final de 2017. Após a chegada do sedã Arrizo 5 e do SUV Tiggo2, em 2018, e dos utilitários esportivos Tiggo 5X e Tiggo 7, logo a seguir, chegou a vez do sedã médio Arrizo 6, lançado no final de junho, que em breve será acompanhado de mais uma versão Tiggo, de maior porte.

Montado na fábrica de Jacareí, posiciona-se acima do Arrizo 5 em porte e equipamentos, porém dele herda plataforma, conjunto mecânico e diversas partes da carroceria. Com a mesma distância entre eixos de 2,65 m, é 14 cm mais longo (4,67 m), permitindo-lhe um porta-malas 140 litros mais volumoso (570 vs 430 l  do Arrizo 5).

Arquitetura e mecânica são as mesmas para os dois modelos: motor turbo flex 1.5 (1.496 cm³ e 147/150 cv), câmbio CVT – ambos importados da China -, tração dianteira, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás, freios a disco nas quatro rodas e direção com assistência elétrica.

Chery Arrizo 6 GSX.

Oferecido na versão única GSX, não dispõe de itens opcionais. Traz controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, botão de partida com possibilidade de acionamento remoto, controle de velocidade, acendimento automático dos faróis, indicador de temperatura e pressão dos pneus, freio de estacionamento eletrônico com função brake hold, três modos de condução (econômica, normal e esportiva) e assistente de estacionamento com sensores à frente e atrás e visão 360^o.

O carro é equipado com seis airbags (laterais, frontais e de cortina), chave presencial, faróis, luzes de rodagem diurna e lanternas de led, painel analógico-digital com tela de 7″, central multimídia com tela de 9″, ar condicionado automático com possibilidade de controle remoto e saída para o banco de trás, rebatimento elétrico dos retrovisores, painel, bancos e portas com revestimento simulando couro, apoia-braço com porta-copos no assento traseiro, teto solar elétrico e rodas de liga de 17″.

Embora bem equipado, o Arrizo 6 não dispões de diversos itens usuais em carros de sua categoria, entre os quais volante com regulagem de profundidade, sistema stop-go, faróis de neblina, borboletas para troca de marcha, encosto do banco traseiro bipartido, iluminação no porta-luvas e luz de leitura traseira.

Há 22 anos no mercado e há 20 líder na categoria de picapes leves, a Fiat Strada dá lugar a um modelo radicalmente novo, interna e externamente. Sua apresentação pública virtual aconteceu no início de abril. Pronta para industrialização, contudo, foi vítima da pandemia do coronavírus e somente no segundo semestre passará a ser distribuída às concessionárias.

Com linhas claramente inspiradas no irmão maior Toro, chega na plataforma do Argo, mais leve e utilizando aços de alta e ultra-alta resistência (buscando reduzir custos, a nova picape adotou as portas dianteiras e o para-brisa do pequeno Mobi). A nova Strada é oferecida em duas versões com cabine simples (Endurance e Freedom) e duas com cabine dupla (Freedom e Volcano). A opção com cabine estendida foi eliminada.

As picapes cresceram em comprimento, largura e distância entre eixos. A caçamba da nova cabine-simples tem capacidade de 720 kg ou 1.354 litros, enquanto que a cabine-dupla, agora com quatro portas e cinco lugares, carrega 650 kg ou 844 l. Diferentemente da Toro, a tampa traseira é de folha única, e não bipartida, contando com novo sistema de mola, 60% “mais leve” ao ser manejada. O vão livre foi elevado para 21,0 cm e os ângulos de entrada e saída, respectivamente, para 24⁰ e 26,7 (na cabine-simples) e 28,4⁰ (na dupla). Segundo a Fiat, a cabine-simples (que agora traz pequena vigia atrás da porta, tal como na antiga cabine-estendida) possui a maior capacidade de carga da categoria; a cabine-dupla, por sua vez, é anunciada como a única picape leve do mundo com quatro portas e cinco lugares.

Nova picape Strada Freedom.

A cabine-dupla foi equipada com o moderno motor Firefly de quatro cilindros, 1.332 cm³ e 101/109 cv vindo do Argo, enquanto que a cabine-simples fica com o 1.4 EVO da geração anterior, com 1.368 cm³ 85/88 cv. Ambas têm câmbio manual de cinco marchas, suspensão dianteira McPherson, suspensão traseira por eixo rígido e molas parabólicas, freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás e direção com assistência elétrica (hidráulica na Endurance).

Todas as versões vem, de série, com ar-condicionado, computador de bordo, controle eletrônico de estabilidade e tração, E-Locker (bloqueio eletrônico do diferencial acionado por botão), assistente de partida em rampa, volante com ajuste de altura, porta-escada, caçamba com iluminação e rodas de 15″ com calotas.

Freedom traz, ainda, banco do motorista com regulagem de altura, rádio, painel com tela digital de 3,5″, volante multifuncional, vidros, retrovisores e trava elétricos, alarme, faróis de neblina, monitor de pressão dos pneus, brake light, para-choques e retrovisores na cor do carro e rodas de 15″ de alumínio.

A versão top Volcano (que substitui a antiga Adventure) adiciona airbags laterais, central multimídia com tela de 7″, bancos parcialmente revestidos com tecido, volante de couro, vidros traseiros elétricos, sensor de estacionamento, câmera de ré, faróis de leds, pneus de uso misto, filete cromado na grade, capota marítima, santantônio e racks no teto. Não há opcionais.

O modelo antigo permanecerá em produção até o final de 2021, porém somente na versão cabine-simples “de trabalho” Hard Working 1.4.

Nova Strada cabine-dupla Volcano.