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NETUNO | galeria

Cópia do Chevrolet Corvette Stingray fabricada entre 1983 e 1988 pela Beep Indústria e Comércio de Peças Ltda., de São Paulo (SP), empresa do ramo de moldagem de peças e restauração de carrocerias em plástico reforçado com fibra de vidro. Montado sobre plataformas Volkswagen sem cortes, com motor 1600 refrigerados a ar e freios a disco nas quatro rodas, o carro era uma versão reduzida do famoso carro norte-americano, embora mantendo bastante fidelidade às linhas do original. Conversível de dois lugares e 4,4 m de comprimento, do porte do Puma, tinha carroceria de fibra de vidro e capota de tecido emborrachado. Foram produzidas menos de dez unidades do automóvel, batizado Netuno C, todas levemente diferentes entre si, pois cada réplica era personalizada, além de agregar parte das alterações periodicamente introduzidas pela própria Chevrolet nos modelos norte-americanos.

O veículo foi projetado por Cláudio Labate, autodidata cujas atividades no ramo começaram em 1977, quando construiu o Bugster, um dos primeiros baja bugs do Brasil. Dois anos depois montou seu primeiro esportivo, um esbelto cupê com mecânica VW ao qual deu o nome Netuno.

A partir de 1991, encerrada a fase de produção do Netuno C, Labate deu início à construção de “calhambeques”, interpretação totalmente livre de modelos reais das primeiras décadas do século XX, com estilo e detalhes construtivos e de acabamento decididos empiricamente. Os carros levavam o seu nome, acompanhado do ano de fabricação do modelo que teoricamente o teria inspirado. Meia dúzia de exemplares foi produzida, dentre eles Labate 1903 (com mecânica VW e motor traseiro), 1922 (motor Chevrolet Opala de quatro cilindros), 1929 e 1934 Limousine e “carruagem” (motor Ford V8). Há planos para a construção de outras unidades, sempre diferentes uma da outra.

Labate hoje aluga seus “antigos” para casamentos e recepções.





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