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HARPIA | galeria

Nome dado às seis réplicas livres de carros clássicos norte-americanos construídas em São Paulo (SP), a partir de 1985, pelo colecionador de automóveis Ariovaldo Vicentini. Os veículos tinham linhas gerais e dimensões semelhantes, já que se valeram da mesma fôrma para a moldagem das carrocerias de plástico reforçado com fibra de vidro e utilizaram o mesmo chassi com mecânica V8 do Ford Landau.

Interpretações inspiradas em automóveis dos anos 30, diferiam na grade, na traseira e em detalhes de acabamento. O primeiro, concluído em 1988, tinha capô com formas quadradas e grade de frisos horizontais, vagamente inspirados no moderníssimo Cord 810 de tração dianteira, de 1937, embora em nada mais o carro pudesse lembrar o modelo original. Os seguintes –  Harpia II e III, de 2000 -, representando Duesenberg e Auburn, já traziam alguma semelhança com os modelos originais, especialmente o primeiro, cuja dianteira era bastante fiel ao antigo modelo SJ, de 1936.

Pouco depois foram construídas as outras versões, a quarta tendo como principal característica o estilo da traseira, em forma de obus. Ao que consta, as últimas unidades utilizaram carrocerias do automóvel Concorde, que recém deixara de ser fabricado. Todos os Harpia produzidos receberam pintura de duas cores e capota conversível, três deles também ganhando teto rígido adicional.





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