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A Mitsubishi deu início à montagem, em sua fábrica goiana, do utilitário esportivo médio Eclipse Cross, que desde setembro de 2018 vinha sendo importado nas versões superiores HPE-S e HPE-S AWC (4×4).

Com linhas modernas, 4,4 m de comprimento e 2,67 m de distância entre eixos, o carro é equipado com motor a gasolina 1.5 turbo de dupla injeção (1.299 cm³, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e 165 cv), câmbio CVT, tração dianteira, suspensão totalmente independente (McPherson na frente e multilink atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira) e direção com assistência elétrica. O porta-malas é amplo, com volume útil de 561 litros, ou 1.285, com o encosto do banco traseiro rebatido.

O modelo nacional é apresentado em duas versões, estrategicamente situadas abaixo das duas que vem sendo trazidas do Japão: GLS e HPE. A primeira vem com ar-condicionado automático, central de áudio com tela de 7″, bancos traseiros deslizantes e rebatíveis, nove airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, quatro de cortina e um para os joelhos do condutor), controle de estabilidade e tração, sensor de pressão dos pneus, limpador e faróis automáticos, câmera de ré, faróis de neblina, luzes diurnas de leds e rodas de liga de 18″.

A versão HPE traz ainda volante com borboletas para troca de marchas, rebatimento elétrico dos retrovisores, ar-condicionado de duas zonas, chave presencial, partida por botão, freio de estacionamento elétrico, banco do motorista com ajustes elétricos, bancos dianteiros aquecidos, projeção de informações em tela acima do painel e assentos revestidos de couro.

Mitsubishi Eclipse Cross.

Em agosto último, em meio à agressiva campanha por aumento dos lucros determinada pela matriz (com imediatos cortes no quadro de pessoal das fábricas brasileiras), sem nenhum alarde a GM atualizou seu modelo Cruze.

Mantendo a mesma mecânica, tanto o sedã argentino como o hatch Sport6 nacional receberam leve atualização de estilo e incremento no conteúdo. Na dianteira, são novos a grade e o para-choque; atrás, também mudou o para-choque, assim como os elementos internos e as lentes das lanternas, agora mais salientes. Nas laterais, foi eliminado o trecho superior do friso cromado que circundava as janelas. Também são novas as rodas de liga de 17″.

Nada mudou na mecânica: motor 1.4 turbo de quatro cilindros e 16 válvulas (1.395 cm³ e 153/150 cv), tração dianteira, câmbio automático de seis marchas, suspensão dianteira McPherson e traseira por barra de torção, freios a disco nas quatro rodas (ventilados na frente) e direção com assistência elétrica.

A linha 2020 ganhou em conteúdo, com lanternas de leds, novo sistema de conectividade on-line, com wi-fi 4G próprio permitindo conexão automática de alta velocidade para até sete dispositivos simultâneos (de série na versão superior Premier), sistema MyLink de nova geração com tela de 8″ com melhor resolução gráfica e mais recursos (navegador GPS com mapas atualizados, manual do proprietário digital e agendamento de revisão on-line), câmera de ré de alta definição e monitor de detecção de pedestres com frenagem automática de emergência. O acabamento interno foi melhorado, com novos revestimentos no painel de instrumentos, nos painéis laterais, bancos e volante.

A nova versão Premier, que toma o lugar da anterior LTZ, traz seis airbags, banco do motorista com ajuste elétrico, partida por botão, acionamento da ignição por controle remoto para prévia climatização da cabine, alertas de colisão frontal, de ponto cego e de desvio da faixa de rolamento, assistente de partida em rampa, indicador de pressão dos pneus e sistema de estacionamento semiautônomo.

Atualizado – porém muito caro – o Sport6 2020 não deverá conquistar mais espaço do que hoje dispõe: apesar de praticamente não contar com concorrentes, depois da retirada de linha do Ford Focus argentino e do Volkswagen Golf GTI, tentará sobreviver por mais algum tempo num mercado tomado pela moda dos utilitários esportivos e que cada vez mais dispensa os hatches médios.

Chevrolet Cruze Sport6 Premier 2020.