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COROLLA HYBRID

Revolucionário lançamento Toyota

novembro 2019

Tradicionalmente conservadora em sua política industrial e em seus lançamentos no Brasil, a Toyota surpreende com a quinta geração nacional do sedã Corolla. Oferecendo novidades tecnológicas e design muito mais moderno, o fabricante espera continuar agradando seus clientes tradicionais, ao mesmo tempo que atrai interessados mais jovens e ousados. Oficialmente apresentado em setembro, o Corolla 2020 pode ser visto como revolucionário em vários sentidos, quando comparado com seus antecessores nacionalizados:

  • acompanha a versão europeia (e não a norte-americana, como usual), aproximando-se do estilo quase esportivo de traseira curta – tipo hatchback – do Honda Civic e finalmente perdendo seu ar de “carro de tiozão”;
  • teve, pela primeira vez, seu motor nacionalizado (desde a primeira versão, de 1998, o conjunto propulsor era importado do Japão);
  • o novo motor vem dotado de duas soluções inéditas: ciclo Atkinson (e não Otto), com alta taxa de compressão de 13:1, permitindo reduzir consumo e poluição, e sistema alternado de injeção indireta para baixas rotações e direta para altas, resultando em aumento de 15% na potência (20 cv) e redução de 9% no consumo em relação ao motor anterior;
  • pela primeira vez traz suspensão totalmente independente (multibraço com molas helicoidais em lugar de eixo de torção);
  • também traz nova transmissão automática continuamente variável com inédito par de engrenagens de primeira marcha, para maior agilidade nas saídas a partir da imobilidade (o conjunto é importado do Japão);
  • vem acompanhado de uma versão híbrida – o primeiro fabricado em grande série no país – e, cumulativamente,
  • é o primeiro híbrido do mundo a utilizar motor flex (etanol-gasolina, com tecnologia desenvolvida no Brasil).

Estreando a nova plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), o novo Corolla chega com cerca de 70% de conteúdo nacional (60% na versão híbrida), índice nunca antes atingido pelo modelo. Somente 25% dos componentes utilizados na versão anterior foram reaproveitados. Apesar da nova plataforma, o carro pouco mudou em dimensões: manteve a distância entre eixos (2,70 m), cresceu um centímetro no comprimento e meio na largura e teve a altura reduzida em dois centímetros. Também a capacidade do porta-malas não foi alterada (470 litros). A utilização de aços de alta resistência aumentou em 60% a rigidez da carroceria; a área envidraçada cresceu.

O novo Corolla foi apresentado em cinco versões – três a combustão e, as duas superiores, híbridas.  Todos possuem tração dianteira, suspensão independente (McPherson na frente, multibraço atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira) e direção com assistência elétrica.

As versões a combustão (GLi, XEi e Altis 2.0), trazem o novo motor nacional aspirado de quatro cilindros em linha, com 1.985 cm3, 169/177 cv, injeção direta para altas rotações e indireta para baixas, duplo comando de válvulas acionado por corrente, quatro válvulas por cilindro e abertura variável das válvulas de admissão e escapamento. Todos vem com o novo câmbio automático CVT Direct Shift, com dez marchas (nove simuladas) e trocas manuais pela alavanca ou por borboletas no volante.

A menos do logotipo com fundo azul na grade frontal, dos filetas azuis nos faróis de led e do termo Hydrid aposto nas laterais e na tampa traseira, em mais nada o Corolla Hybrid se diferencia externa e internamente das versões a combustão. Totalmente diferente é o sistema de propulsão, composto por um motor 1.8 flex acoplado por conversor de torque a transeixo (Hybrid Transaxle) especialmente desenvolvido para os modelos híbridos da marca – engenhoso conjunto compacto integrando dois motores-geradores elétricos a câmbio automático com engrenagens cilíndricas (ao operar em conjunto com os motores elétricos, o câmbio reduz ou aumenta continuamente as marchas de acordo com a demanda do motor).

Mais simples do que o 2.0, o motor a combustão do Hybrid tem quatro cilindros, 1.798 cm3, 98/101 cv, injeção direta, duplo comando de válvulas acionado por corrente, quatro válvulas por cilindro e abertura variável das válvulas de admissão. Os dois motores-geradores elétricos têm potência equivalente a 72 cv, cada. A potência máxima combinada dos motores elétricos e a combustão é de 122 cv. A bateria de tração de níquel-hidreto metálico (201 V, 1,31 kW.h) está localizada sob o assento traseiro. De acordo com medições do Inmetro, o consumo urbano da versão híbrida é de 16,3 km/l de gasolina; o consumo energético é de 1,38 MJ/km, ainda menor do que, por exemplo, do pequeno Renault Kwid 1.0 (1,39 MJ/km). Tanto o transeixo híbrido como o motor 1.8 são importados do Japão.

 

     

Toyota Corolla Altis Hybrid Premium.

 

É o seguinte o conteúdo de cada uma das versões:

  • GLi: sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina e para joelhos do motorista), ar-condicionado, faróis com ajuste de altura e acendimento automático, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, câmera de ré, sistema multimídia com tela de 8″, computador de bordo com tela de 4,2″, retrovisores externos com rebatimento elétrico, rodas de liga leve de 16″.
  • XEi: agrega ainda ar-condicionado digital, chave presencial para travar/destravar portas, partida por botão, transmissão com modo “Sport”, aletas no volante para troca manual de marchas, controle de velocidade de cruzeiro, bancos revestidos em couro, retrovisor interno fotocrômico, farol de neblina com leds e rodas de liga leve de 17″.
  • Altis 2.0 e Altis Hybrid: os equipamentos anteriores, mais farol e lanternas em leds e pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense (câmera e radar que monitoram frenagem automática de emergência, alerta de saída da faixa de rodagem, controle de velocidade, mantendo distância segura do carro à frente, e assistente de faróis, mudando o facho ao detectar veículo em direção contrária).
  • Altis Hybrid Premium: ainda inclui teto solar elétrico basculante e deslizante, interior em duas cores, banco do motorista com ajuste elétrico, rebatimento automático dos retrovisores, sensor de chuva, ar-condicionado de duas zonas, lanternas traseiras com leds, moldura cromada nas janelas e rodas 17″ diamantadas.

A garantia passa a cinco anos em toda a linha, com oito anos para os componentes do sistema híbrido. O Corolla é produzido na fábrica de Indaiatuba, de onde já saiu mais de um milhão de unidades do modelo. Líder do seu segmento há cinco anos consecutivos, hoje domina 45% do mercado.

A nova geração promete uma brilhante carreira para a Toyota: no início de outubro, menos de um mês desde o lançamento, mais de 2.500 unidades já haviam sido emplacadas no país, 400 delas híbridas. A demanda superou em 30% a expectativa do fabricante.

 

 

 

 





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ONIX E HB20 2020

Segunda geração de dois campeões de venda

novembro 2019

CHEVROLET ONIX PLUS

Em setembro foi revelado à imprensa o primeiro membro da nova geração do Chevrolet Onix, há quase quatro anos líder brasileiro no mercado de automóveis e com mais de 1.600.000 unidades vendidas desde 2012. O carro foi projetado na China, ficando os engenheiros brasileiros limitados às tarefas de assessorar as equipes chinesas nas calibrações exigidas pelas condições específicas do país e a preparar a planta de Gravataí para sua industrialização.

Lançado na China como Onix Sedan e aqui denominado Onix Plus, o modelo substitui o antigo sedã Prisma. O carro cresceu 19,4 cm em comprimento, 7,2 na distância entre-eixos e 4,1 na largura; com 4,47 m, alcança as dimensões do modelo Cobalt. As maiores dimensões, entretanto, não impediram que o volume do porta-malas fosse reduzido em 31 litros (agora com 469 l).

A GM deu especial atenção à resistência estrutural da carroceria de quatro portas, totalmente nova. (Utilizando 17% mais aço de alta resistência do que na versão antiga, a segurança da nova estrutura foi comprovada pelos testes da Latin NCap, conferindo-lhe nota máxima de cinco estrelas, tanto na proteção de adultos como de crianças.) O carro traz seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), cintos de segurança de três pontos para os cinco ocupantes, assistente de partida em rampa e controle eletrônico de estabilidade e tração.

Totalmente novo é também o motor Ecotec flex de três cilindros e um litro, de projeto Opel e  fabricado em Joinville. Um dos mais modernos da categoria no país, tem bloco e cabeçote de alumínio, 12 válvulas, duplo comando no cabeçote com variação do tempo de abertura das válvulas, coletor de escapamento integrado, correia dentada imersa em óleo, bomba de óleo de duplo estágio com pressão variável e pré-aquecimento de álcool para partida a frio. Com 999 cm3, está disponível em versões aspirada (82 cv, apenas para o modelo hatch) e turbo com injeção multiponto (116 cv).

O carro traz câmbio de seis marchas, manual ou automático (este com seleção manual no pomo da alavanca), tração dianteira, suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção e molas helicoidais, freios a disco na frente e a tambor atrás e direção com assistência elétrica. No interior, melhorou a qualidade dos materiais de acabamento e foram agregados itens inéditos de segurança e conforto.

 

     

Chevrolet Onix Plus.

 

O Onix Plus está disponível em três versões de conteúdo: LT, LTZ e Premier. Desde a versão de entrada vem com seis airbags, ar-condicionado, rádio, entradas USB para passageiros dianteiros e traseiros, assistente de partida em rampa, controle eletrônico de estabilidade e tração, controlador de velocidade, monitoramento de pressão dos pneus, sensor de ré, “trio elétrico”, computador de bordo, volante revestido em couro, banco traseiro bipartido e rebatível, faróis de neblina e rodas de liga de 15″. LTZ ainda agrega abertura da porta sem chave, partida do motor por botão, acendimento automático dos faróis, carregamento de celular por indução e câmera de ré. Na versão superior Premier, também faróis do tipo projetor, luzes diurnas de leds no para-choque, bancos em tecido e couro e rodas de 16″. A lista de opcionais inclui ar-condicionado digital, assistente de estacionamento, alerta de ponto-cego e bancos de couro.

Três pacotes de acessórios são oferecidos: Elegance (peças cromadas), Sport (rodas escurecidas, defletores dianteiro e traseiro, saias laterais) e Adventure (protetores de para-choques, rack no teto e novas rodas).

O antigo Prisma permanecerá em produção, agora em São Caetano do Sul e com a denominação Joy Plus. Em novembro será lançada a versão hatch, quando serão informados os dados específicos para o modelo.

 

HYUNDAI HB20 2020

Uma semana antes da apresentação do novo Chevrolet, a Hyundai mostrava as primeiras imagens do sucessor de seu best-seller HB20, segundo automóvel mais vendido no país. O lançamento envolveu investimento de R$ 200 milhões na fábrica brasileira.

A nova geração guarda o mesmo conceito estilístico do modelo atual – linhas “nervosas” e superfícies complexas -, fazendo com que pareça um projeto retocado. A eventual impressão é equivocada: externamente o novo HB20 é completamente diferente do anterior, a começar pela grade mais agressiva, seguindo a nova identidade mundial da marca. Novos são os para-choques, faróis, lanternas, capô, para-lamas, vincos nas laterais, formato das segundas janelas e da coluna C.

No sedã HB20S mudou o perfil lateral, com linha de teto mais inclinada e traseira aparentemente mais curta. Nele, além de tudo que herdou do hatch, também mudaram a tampa do porta-malas e a posição da placa de licença, transferida para o para-choque. O “aventureiro” HB20X, que acompanha o hatch nas alterações, também teve modificado o formato de todos os apêndices plásticos que já trazia. É o único modelo com rodas de 16″ (15″ nos demais). Cada modelo traz grade com padrão próprio.

O novo HB20 manteve a plataforma anterior, reforçada pelo uso de aços de alta resistência e com distância entre eixos aumentada em 3 cm. Com isto o carro ficou levemente mais longo (2,0 cm no hatch e 3,0 no sedã) e 4,0 cm mais largo. No sedã, a capacidade do porta-malas foi ampliada de 450 para 475 l, permanecendo a mesma (300 l) no hatch.

 

     

HB20 e HB20S 2020.

 

A arquitetura mecânica permaneceu a mesma: tração dianteira, motores aspirados ou turbo, câmbio manual ou automático, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção com molas helicoidais atrás e freios a disco com ABS, ventilados na frente e a tambor atrás. Direção com assistência elétrica passa a vir de série para os três modelos.

Houve evolução na motorização, com três unidades disponíveis – duas aspiradas (1.0 e 1.6) e uma turboalimentada (1.0) -, todas com duplo comando de válvulas no cabeçote e quatro válvulas por cilindro. O motor aspirado de um litro (três cilindros, 998 cm3 e 75/80 cv) recebeu sistema de preaquecimento de álcool para partida a frio; o 1.6 (quatro cilindros, 1.591 cm3) teve a potência levemente aumentada (agora 123/130 cv). Se estas foram mudanças pouco significativas, o 1.0 turbo passou por uma bela evolução: ganhou injeção direta, variação de tempo de abertura das válvulas de exaustão (antes só nas de admissão), elevação da taxa de compressão de 9.5:1 para 10.5:1 e aumento da potência de 98/105 para 120 cv.  Os três motores, contudo, não são comuns a todos os modelos: enquanto que para o modelo “aventureiro” só é oferecido o quatro cilindros de 1,6 litro, hatch e sedã só têm direito ao 1.0 turbo nas versões de acabamento superiores Diamond e Diamond Plus.

O motor 1.0 aspirado vem acoplado a caixa manual de cinco marchas e, o 1.6, a caixa manual ou automática de seis marchas. O 1.0 turbo, antes disponível apenas com câmbio manual, agora passa a receber somente caixa automática de seis marchas.

Ao contrário do estilo que assumiu no exterior do carro, a Hyundai optou por discrição e elegância nas linhas internas, no novo painel e nos materiais de acabamento. À exceção do conta-giros, todo o restante do quadro de instrumentos se tornou digital. A central multimídia (agora com 8″) ganhou posição de destaque no centro do painel. A linha chegou bastante melhor equipada, com alguns recursos inéditos na categoria.

Para hatch e sedã são cinco as versões de conteúdo: Sense, Vision, Evolution, Diamond e Diamond Plus. A primeira vem, de série, com ar-condicionado, rádio-MP3, airbags frontais, banco do motorista com ajuste em altura, cinto de três pontos para os cinco passageiros, vidros dianteiros e trava elétricos, comandos no volante, rodas de aço de 15″ e (para hatch) limpador do vidro traseiro. Vision inclui vidros traseiros e retrovisores elétricos, chave dobrável e retrovisores com luzes de direção. A versão Evolution ainda agrega ar-condicionado digital, computador de bordo, volante com ajuste em altura e profundidade, vidros elétricos com comando à distância e função um-toque, assistente de partida em rampa, controle eletrônico de estabilidade e tração, controle de velocidade, sensores traseiros de estacionamento, porta-malas com iluminação e rodas de liga de 15″. Diamond traz, a mais, airbags laterais nos bancos da frente, chave presencial, partida por botão, motor com sistema stop-go, comandos do câmbio no volante, banco traseiro bipartido 60:40, acendimento automático dos faróis, retrovisores com rebatimento elétrico, câmera de ré, faróis tipo projetor com luz diurna de leds, faróis de neblina, e luzes no porta-luvas e para-sóis. A versão superior Diamond Plus, por fim, também inclui bancos de couro, acabamento interno marrom, monitor de pressão dos pneus, alerta de desvio de faixa e monitor frontal com frenagem autônoma de emergência.

HB20X parte da versão Vision, que segue o conteúdo da equivalente para hatch e sedã, a ela sendo adicionados suspensão elevada, controle eletrônico de estabilidade e tração, faróis de neblina e rodas de liga de 16″. As demais versões (Evolution, Diamond e Diamond Plus) acompanham o conteúdo correspondente dos demais modelos.

 

HB20X 2020.

 

 





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