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VW T-CROSS

Desvendado o primeiro SUV nacional da Volkswagen

novembro 2018

Por estratégia de marketing, a Volkswagen decidiu desvendar seu mais novo lançamento a conta-gotas: em agosto suas linhas básicas foram reveladas através de esboços artísticos, sem evidenciar maiores detalhes; no início de outubro o interior do veículo – com a carroceria ainda camuflada – foi mostrado à imprensa, que recebeu mais algumas informações técnicas e de conteúdo e teve oportunidade de conduzi-lo por alguns minutos. Finalmente, em 24 de outubro, simultaneamente na Europa, no Brasil e na China, o carro foi mostrado sem disfarces.

Apresentado em 2016 no Salão de Genebra como estudo conceitual, o T-Cross comporá a nova família de utilitários esportivos da Volkswagen, que já inclui os modelos Tiguan, Tiguan Allspace e Touareg e agora receberá, no segmento inferior, T-Cross e T-Roc.

A versão brasileira foi desenvolvida a partir da plataforma do sedã Virtus, com seus 2,65 m de entre-eixos (8,8 cm a mais do que na versão europeia). Com 4,20 m de comprimento total e 1,57 m de altura, será mais longa e mais alta do que a produzida no exterior. (A razão da diferença entre ambas é que aqui não teremos o T-Roc, situado entre T-Cross e Tiguan. Não existindo o risco de “canibalização” entre os dois modelos, a Volkswagen foi levada a optar por um projeto com entre-eixos maior.)

O T-Cross virá com duas opções de motor flex turbo com injeção direta TSI (1.0 de 116/128 cv e 1.4 de 150 cv), câmbio manual ou automático de seis marchas (este ainda importado do Japão), suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção, freios a disco nas quatro rodas e direção com assistência elétrica. Não haverá opção 4×4, apenas tração dianteira.

Sua carroceria de cinco portas utiliza aços de ultra-alta resistência conformados a quente. O volume do porta-malas pode variar entre 373 e 420 l, dependendo da inclinação do encosto traseiro (com divisão 60:40), o encosto do assento do passageiro dianteiro podendo ser rebatido para permitir acomodar cargas mais longas. O modelo brasileiro vem com estepe temporário, colocado sob o piso do porta-malas (o europeu não possui estepe).

Além do comprimento e de detalhes no interior, nosso T-Cross diferirá do europeu pela grade e para-choques. Seguindo a moda atual, terá opção de pintura bicolor. Embora a Volkswagen ainda não tenha divulgado quais versões serão comercializadas, supõe-se que, seguindo seu padrão, teremos Trendline, Highline e a provável R-Line.

Será farta a dotação de itens de segurança, a maior parte deles de série em todas as versões: seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), controle eletrônico de estabilidade, controle de tração mediante bloqueio automático do diferencial, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, sensores de estacionamento na frente e atrás, detector de fadiga, sistema de frenagem automática pós-colisão, sistema de estacionamento autônomo Park Assist 3.0 e faróis e lanternas de leds.

Dentre os itens de acabamento e conteúdo (alguns deles opcionais) estão: quadro de instrumentos e central multimídia digitais com telas de 10,25 e 8″, seletor de estilo de condução (opções normalecológica, esportiva e individual), suporte para celular no painel, quatro entradas de USB (duas no banco traseiro), volante multifuncional, possibilidade de mudança de marchas por borboletas, ar-condicionado automático com saídas para o banco traseiro, sistema de som de alta potência, iluminação interna sob o painel, revestimentos internos em três tons e teto solar panorâmico.

A produção regular do T-Cross será iniciada em janeiro na fábrica paranaense de São José dos Pinhais, com chegada à rede de concessionárias prevista para o mês seguinte. O conteúdo nacional será de cerca de 70%.

 

     

Volkswagen T-Cross Highline 250 TSI.

 

 





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MERCEDES-BENZ CLASSE C 2019

EQ Boost: motor a gasolina com ajuda elétrica


Líder brasileira na categoria premium, com 51% do mercado, a família Classe C da Mercedes-Benz recebe retoques externos e internos para 2019 e ganha uma surpresa: a versão “híbrida” C 200 EQ Boost, que passa a acompanhar as existentes C 180 Avantgarde e Exclusive (1.6 turbo de 156 cv) e C 300 Sport (2.0 turbo, que teve a potência elevada de 245 para 258 cv).

Como usual, foram mínimas as mudanças na carroceria: novos para-choques, além de faróis e lanternas traseiras com lâmpadas de leds e nova disposição dos componentes. As quatro versões se diferenciam pelas rodas de liga de 17″, cada uma com seu próprio desenho, e pela grade: a tradicional, com a estrela sobre o capô, no C 180 Exclusive; a grande estrela central com duas barras paralelas horizontais no C 180 Advantage e no novo C 200; e, no C 300 Sport, a mesma estrela central, porém somente com uma barra horizontal, tendo ao fundo uma grelha com detalhes quadriculados. Novo detalhe, pouco visível à distância nestas três últimas versões, é o fundo da estrela de três pontas no centro da grade: antes vazado, foi fechado para proteger o radar do sistema ativo de frenagem instalado por trás da estrela.

Além deste sistema, que evita acidentes por distração do condutor, são itens de série em todas as versões a possibilidade de troca das marchas por borboletas no volante, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e volante multifuncional. C 180 Exclusive traz também acabamento interno em madeira, enquanto que C 300, além do motor mais potente, vem com rodas de cinco raios com fundo preto e madeira preta no console central.

A grande novidade, contudo, chegou no C 200 EQ Boost: o sistema BSG (de Belt-driven Start Generator), de acordo com o qual o alternador, além de carregar a bateria convencional de 12 V, com a energia gerada em desacelerações e frenagens alimenta bateria complementar de 48 V. A carga desta bateria, por sua vez, permite o acionamento de um motor elétrico de 14 cv que, conectado por correia ao virabrequim, auxilia o motor a combustão nas partidas e acelerações. Além de reduzir em até 10% o consumo de combustível, o sistema viabiliza o uso de motor de menor porte (no caso, 1.497 cmturbo de 183 cv) que, auxiliado pela energia elétrica, na prática produz 197 cv. É excepcional o efeito do torque de origem elétrica – 16,3 kgf.m -,  que agregado aos 27,6 kgf.m do motor a gasolina permite acelerar de 0 a 100 km/h em somente 7,7 segundos.

As demais características técnicas das quatro versões permanecem as mesmas: câmbio automático de nove marchas, tração traseira, suspensão totalmente independente (duplo A na frente e multilink atrás) direção com assistência elétrica e freios a disco nas quatro rodas.

 

Mercedes-Benz C 200 EQ Boost.

 





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