Novidades

IVECO TECTOR

Linha ampliada e renovada

junho 2019

Fruto de investimento de US$ 40 milhões na fábrica de Sete Lagoas (MG), a Iveco promove a atualização da linha Tector, sua família de caminhões mais popular. Duas novas versões leves foram agregadas no limite inferior da gama, com capacidade para 9 e 11 toneladas, segmento do qual a marca estava ausente desde a retirada de linha de seu pouco conhecido modelo Vertis, no início de 2017. Também inédito é o cavalo-mecânico para 17 t em versão de 300 cv.

Os futuros substitutos do Vertis foram oficialmente apresentados ao público já na Fenatran 2017, em outubro, com promessa de comercialização em 2018. Seu lançamento, contudo, sofreu mais de um ano de atraso, só ocorrendo agora. Com a renovação e complementação da família Tector a Iveco busca ampliar a modesta participação da marca no mercado de caminhões (foi a sexta no país, em 2018), para isso contando ocupar parte significativa da demanda atualmente atendida pela linha Cargo, concorrente nos mesmos segmentos da Iveco e que teve a produção recém-abandonada pela Ford.

A família Tector ganhou nova cabine, inspirada no EuroCargo europeu, com basculamento hidráulico de série. Com o lançamento, a nomenclatura foi alterada e simplificada, passando a ser composta por dois números – o peso total em toneladas e a potência em cavalos-vapor. Atendendo capacidades de carga de 9 a 31 toneladas, a gama passou a ser composta por 13 versões – seis para uso urbano e sete para transporte rodoviário.

São as seguintes as características das principais novidades – os dois modelos leves:

9-190, para 9 t (PBT 8,6 t): 4×2 com duas opções de entre-eixos (3,9 e 4,5 m), motor diesel turbo de quatro cilindros, 4.500 cme 190 cv, câmbio manual de seis marchas (com alavanca junto ao painel de instrumentos), chassi tipo escada, suspensão por molas parabólicas (de duplo estágio na traseira), freios pneumáticos a tambor com ABS, direção com assistência hidráulica e cabine curta com teto baixo.

11-190, para 11 t (PBT 10,6 t), seguindo as características do 9-190 e apto a receber terceiro-eixo traseiro instalado por implementador, assim atingindo 13 t de PBT.

Os dois modelos podem receber, como opcionais, rádio com CD e MP3, ar-condicionado, climatizador, banco do motorista com suspensão pneumática, retrovisor, vidros e travas elétricos e para-sol.

 

Nos dois extremos da linha Tector, o novo leve 11-190 e o semi-pesado 8×4 31-300.

 

As demais versões urbanas, já existentes e sem alterações técnicas, todas 4×2 com cabine curta de teto baixo, receberam as denominações seguintes: 15-190 (15 t, 190 cv, câmbio manual), 17-210 (17 t, 210 cv, câmbio manual), 17-280 (17 t, 280 cv, câmbio manual) e 17-300 (17 t, 300 cv, câmbio automatizado Autoshift).

A seguir, os sete modelos rodoviários:

Para 17 t, com cabine curta de teto baixo e opções 4×2 rígido ou cavalo-mecânico: 17-210 (210 cv, câmbio manual), 17-280 (280 cv, câmbio manual) e o novo 17-300 (300 cv, câmbio automatizado Autoshift). Para 24 t, 6×2 com cabine curta e teto baixo ou cabine-leito com teto alto: 24-280 (280 cv, câmbio manual) e 24-300 (300 cv, câmbio automatizado). Para 30 t, 8×2, com cabine-leito de teto baixo ou alto: 31-280 (280 cv, câmbio manual) e 31-300 (300 cv, câmbio automatizado).

A Iveco promete para breve modelos fora-de-estrada.

 

 

 

 





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2008

Peugeot renova seu SUV

maio 2019

Em árdua campanha para reconquistar parte de sua parcela de mercado, drasticamente reduzida nos últimos anos (entre 2011 e 2018 as vendas internas das duas marcas da PSA minguaram 75%), a Peugeot redesenhou seu utilitário esportivo procurando atender aos anseios do comprador brasileiro, que cada vez mais parece demandar carros com “cara de mau”, rejeitando modelos com traços “femininos”. Com isto, as linhas do Peugeot 2008 perderam em delicadeza e ganharam em agressividade – atributo que certamente contribuirá para atender à expectativa da empresa em elevar em cerca de 30% as vendas do carro.

Concebida no Brasil, foi a primeira revisão estética do modelo lançado em 2015. As mudanças envolvem novo para-choque dianteiro, nova grade (acompanhando a dos irmãos maiores 3008 e 5008) e complementos em plástico preto nos arcos das rodas e no rodapé das portas. Capa dos retrovisores, rack no teto, parte superior das portas traseiras e parte inferior do para-choque traseiro também foram pintados de preto.

Permanecem dois os conjuntos mecânicos disponíveis: 1.6 aspirado (118 cv) e turbo (166/173 cv), ambos agora acoplados exclusivamente a câmbio automático de seis marchas. Deixa de existir opção de caixa manual (assim fica resolvida a maior crítica ao modelo na versão turbo, inicialmente disponibilizado somente com caixa manual). Nada foi mudado no interior.

Foi introduzida mais uma versão de acabamento, agora totalizando quatro: Allure, Allure Pack (nova), Griffe AT e Griffe THP. Desde a básica Allure o carro traz ar-condicionado, “trio elétrico”, quatro airbags (dois frontais e dois laterais), comandos no volante, regulador de velocidade, central de mídia com tela de 7″, luzes diurnas de posição com leds, rack no teto e rodas de aço de 16″ com calotas. Allure Pack inclui volante em couro, câmera de ré, faróis de neblina e rodas de liga de 16″. Adicionalmente, com a versão Griffe AT vem ar-condicionado digital de duas zonas, airbags de cortina, bancos de couro, sensores de luminosidade e de chuva e teto panorâmico de vidro. A versão top Griffe THP – única com motor turbo – inclui controle eletrônico de estabilidade e tração com ajuste manual para diferentes tipos de piso (padrão, areia, neve, lama e desligamento do controle).

 

     

Peugeot 2008 para 2020 (fotos: Divulgação e, à direita, Marlos Ney Vidal / autossegredos).

 

 





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