Novidades

FIM DE ANO COM MUITAS NOVIDADES

Lançamentos e atualizações

dezembro 2015

Completando seus diversos lançamentos nacionais de 2015, já relatados por LEXICAR e resumidos na notícia anterior, a indústria automobilística reservou cinco novidades para o último mês do ano.

 

Audi A3 Sedan 2.0

Em outubro foi lançado um novo Audi brasileiro – a versão 1.4 Sedan, equipada com motor de 150 cv, caixa automática de seis marchas e suspensão traseira simplificada, com eixo de torção. Agora saiu a versão mais potente e tecnicamente aprimorada, com motor de 1.984 cm3 (220 cv, turbo a gasolina – o mesmo utilizado no VW Golf GTI), câmbio automatizado de seis marchas com dupla embreagem (ambos importados da Alemanha) e suspensão totalmente independente, trazendo de volta o sistema traseiro multilink, abandonado pelo modelo anterior.

Disponibilizado em versão única (Ambition), pouco se diferencia externamente do 1.4: novas rodas de liga, escapamento com duas saídas, faróis de neblina e teto solar elétrico. Traz de série, ainda, ar condicionado digital de duas zonas, revestimento de couro, bancos dianteiros com regulagem elétrica, seletor com cinco modos de condução, possibilidade de comando do câmbio no volante e sistemas de monitoramento de mudança de faixa de rolamento e da distância para obstáculos à frente.

 

Chevrolet Cobalt

A Chevrolet redesenhou a dianteira e traseira do deselegante sedã Cobalt, dotando o carro de novos faróis, para-choques, grade e lanternas, melhorando bastante o simplório e pesado estilo original (as fotos abaixo comparam as versões 2014 e 2016). Nova versão top (Elite) foi introduzida, trazendo câmara de ré, sensores de chuva e claridade, rodas exclusivas e forração interna com couro marrom. O modelo básico LT passa a estar disponível apenas com motor 1.4. Todas as versões passam a contar com vidros elétricos de série.

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Citroën Aircross

O simpático C3 Aircross passa por sua primeira reestilização, ganhando novos para-choques, faróis, grade e lanternas de posição, as dianteiras com leds (o novo desenho dos para-choques permitiu aumentar os ângulos de entrada e saída). A mecânica permanece a mesma, a menos das novas relações no câmbio e do diferencial alongado em 5%, resultando em menor consumo de combustível.

O modelo passa a contar com quatro versões: Start (básica, dispondo apenas de ar condicionado, direção hidráulica e “trio elétrico”), Live, Feel e Shine (superior, recebendo nova central multimídia com tela de 7″, câmera de ré e navegador). Com a reformatação da gama, a empresa decidiu eliminar nas versões básicas Start e Live o já vulgar estepe montado na traseira.

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Hyundai HB20S

Concluindo a primeira atualização estética da linha HB20, a Hyundai “moderniza” seu sedã HB20S, acompanhando as alterações visuais, mecânicas e de acabamento dois meses antes introduzidas nos modelos hatch e “aventureiro”. No sedã, as mudanças de estilo se concentraram na frente, na parte traseira se resumindo a sutis retoques nas lanternas e no para-choque.

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Mini Countryman

Iniciada a montagem no Brasil de automóveis britânicos da marca Mini. Construído na fábrica catarinense da BMW com componentes mecânicos e de carroceria totalmente importados, o primeiro modelo “nacionalizado” – Mini Coutryman – veio equipado com motor 1.6 turbo a gasolina com 184 cv e câmbio seqüencial de seis marchas. Está sendo disponibilizado em duas versões: Cooper S e ALL4.

 

Mitsubishi ASX Outdoor

Disposta a ter um produto à altura dos novos e modernos SUVs nacionais chegados ao mercado ao longo do ano, a Mitsubishi preparou esta bem equipada versão do seu ASX. Denominada Outdoor, vem com tração 4×4, câmbio manual de cinco marchas, detalhes da carroceria na cor grafite (rodas, grade, arcos dos para-lamas, rack, aerofólio, carenagem dos espelhos, maçanetas), para-choque traseiro com ganchos e luz de neblina, controle eletrônico de tração e estabilidade e assistente de parada em rampas. Os demais órgãos mecânicos (motor 2.0 de 160 cv, suspensão totalmente independente, freios a disco nas quatro rodas, ventilados na frente, e direção elétrica) não foram alterados.

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A3 1.4 SEDAN

O Audi volta a ser brasileiro

novembro 2015

Nove anos passados, o Audi A3 volta a ser produzido no Brasil. Primeira cria da moderníssima fábrica Volkswagen inaugurada em 1999 no Paraná, o primeiro Audi nacional foi lançado naquele mesmo ano, nas versões hatch com três e cinco portas. O carro veio equipado com motor 1.8 importado da Hungria, com cinco válvulas por cilindro (três de admissão e duas de descarga), nas configurações aspirada (125 cv) e turbo (1.8 T, com 150 cv), logo seguido por um 1.6 com oito válvulas e 101 cv.

O A3 hatch foi lançado com caixa manual de cinco marchas, direção hidráulica, suspensão independente na dianteira (braços triangulares e molas helicoidais) e eixo semi-rígido com molas helicoidais na traseira, freios a disco sólidos nas quatro rodas com ABS e controle de tração EDS. O carro era bem equipado e trazia de série duplo airbag, ar condicionado eletrônico e rodas de liga leve; como opcionais oferecia airbags laterais, computador de bordo, sensor de estacionamento, bancos esportivos e revestimento interno em couro.

O primeiro A3 nacional foi produzido até 2006, em pouco mais de 57.000 exemplares.

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A3 hatch cinco-portas 1999 – primeiro Audi nacional (fonte: site autoevolution).

Em 2013 a Volkswagen anunciou a decisão de construir nova unidade junto ao parque industrial paranaense, destinada à nacionalização do novo VW Golf, em conjunto com dois modelos Audi – o SUV Q3 e a versão mais recente do A3 (agora sob o formato sedã) – com os quais  compartilharia a plataforma MQB. A nova linha foi inaugurada em março de 2015, com a fabricação da pré-série do A3 1.4 Sedan. Em outubro a planta entrou em regime regular de operação.

Por razões mercadológicas, o modelo nacional trouxe algumas mudanças com relação ao A3 importado – uma positiva e duas negativas. Positiva foi a adoção do motor 1.4 turbo flex de 16 válvulas – o primeiro no mundo da marca, produzindo 150 cv de potência e 25,5 kgf.m de torque, em contraste com os 122 cv e 20,4 kgf.m da unidade alemã a gasolina. Negativas foram as simplificações mecânicas causadas pelo desejo da empresa confrontar gama maior de concorrentes, forçosamente obrigando-a a reduzir o preço do novo carro. Assim, em lugar da suspensão totalmente independente e do câmbio automatizado com sete marchas e dupla embreagem, foram adotadas uma caixa automática convencional de seis marchas e suspensão traseira por eixo de torção. O vão livre aumentou levemente: 1,4 cm na traseira e 1,5 na dianteira. Os freios são a disco nas quatro rodas (ventilados na frente) com ABS.

Apresentando perfeito acabamento, o carro veio bem equipado em suas duas versões – Attraction e Ambiente. Entre os itens de série (dependentes da versão) estão central multimídia, sete airbags (incluindo laterais e de joelhos), faróis bixenônio com ajuste automático de altura, assistente de rampa, freio de estacionamento elétrico, sistema start-stop (desligamento e acionamento automático do motor ao parar no trânsito), controle de tração, comandos no volante, sensores de claridade e chuva e sensor de ré. Oferece poucos opcionais, tais como bancos de couro, teto solar, GPS, sistema de estacionamento automático, sensor de estacionamento dianteiro, câmera de ré, partida por botão e alerta de mudança de faixa Lane Assist.

Mais longo e espaçoso do que o antigo hatch, o A3 Sedan tem 4,46 m de comprimento e 425 litros de capacidade do porta-malas, versus 4,15 m e 350 l do modelo anterior. Avaliado pela revista Carro, em comparação com o Toyota Corolla Altis, o Audi nacional foi considerado o melhor, com relevo para desempenho, acabamento e itens de série, mostrando-se inferior no espaço disponível no banco traseiro e no porta-malas.

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O novo Audi A3 1.4 Sedan.





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